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Político é morto a tiros na Baixada Fluminense

Aliado do prefeito Waguinho e da ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro, Clayton Damaceno foi alvejado junto com Paula Ribeiro, na noite deste sábado

Por Lucas Mathias Atualizado em 29 out 2023, 14h37 - Publicado em 29 out 2023, 14h32

Um político da cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, foi morto a tiros na noite deste sábado, 28. Clayton Damaceno, de 45 anos, era aliado político do prefeito de Belford Roxo, Waguinho, e da ex-ministra do Turismo Daniela Carneiro, e estava em uma sorveteria próxima a sua casa, na cidade, junto com Paula Ribeiro Menezes Costa, de 65 anos. Os dois foram alvejados, socorridos em unidades de pronto atendimento próximas ao local, mas não resistiram. As mortes se somam a um alto índice de assassinatos de pessoas ligadas à política na região, prática recorrente: levantamento do Instituto Fogo Cruzado indica que, de 2016 a 2022, 35 políticos foram mortos ali. 

Ativo e militante em suas redes sociais, Clayton Damaceno preparava sua candidatura como vereador da cidade, aliado ao policial militar Fábio Sperendio, cotado para disputar a Prefeitura de Queimados nas eleições do ano que vem. Nos últimos dias, Damaceno vinha publicando vídeos em que criticava a gestão atual, como a falta de saneamento em bairros mais pobres. Paula Ribeiro, que também foi morta, vinha acompanhando Damaceno na empreitada política. 

Aliados do presidente Lula, Waguinho e Daniela Carneiro, que têm reduto político na Baixada Fluminense, lamentaram as mortes de Damaceno e Paula Ribeiro em suas redes sociais. Em longo texto, o prefeito disse que perdeu “um grande amigo e líder político”, “fonte inesgotável de carinho, orientação e apoio ao longo da minha jornada política”. Daniela também publicou mensagens de apoio aos familiares das vítimas, em posts de luto em suas redes sociais. Apesar de governar cidade vizinha, Waguinho tem influência sobre a política em toda a região, que ajudou também a eleger Daniela com votação expressiva no último pleito, à Câmara Federal.

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De acordo com a Polícia Militar do Rio, quando os agentes chegaram ao local da ocorrência, as vítimas já tinham sido socorridas. O caso foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), e a Polícia Civil apura as circustâncias da morte.

Historicamente marcada por mortes políticas, a Baixada Fluminense, que tem territórios sob o domínio do tráfico, mas especialmente de milicianos, amarga números expressivos na violência no estado do Rio. Outro relatório do Instituto Fogo Cruzado mostra que, em 2022, respondeu pelo maior número de mortes: foram 302, pouco mais de 30% do total mapeado na Região Metropolitana do Rio.

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