A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro começa a resgatar imagens das câmeras de vigilância de vizinhos da idosa Alpha Kieling, 76 anos, encontrada morta em casa no domingo, em São Conrado. A intenção é verificar alguma movimentação suspeita nos últimos dias que possa levar a alguma pista do caso.
Alpha Kieling
Quatro depoimentos já foram ouvidos, incluindo o do filho da vítima, o empresário Robert Dannenberg, mas o conteúdo de todos é mantido em sigilo. Uma das pessoas ouvidas foi um segurança da rua, que citou o nome de um funcionário da idosa que teria desaparecido depois do crime. O delegado responsável, Rivaldo Barbosa, nega que ele já seja considerado suspeito. “Trabalho com provas. E até agora não tenho nada que me leve a ele ou a qualquer outro”, diz.
O corpo de Alpha foi encontrado parcialmente enterrado nos fundos da casa dela – apenas com a cabeça para fora – em avançado estado de decomposição. Ela estava desaparecida havia mais de uma semana. A vítima foi encontrada pelo filho, que chamou a polícia. As causas da morte só poderão ser elucidadas após a conclusão da perícia, que deve sair nos próximos dias.
Na manhã desta segunda-feira, o empresário Robert Dannenberg, vice-presidente da empresa Geo Eventos, foi ao Instituto Médico Legal (IML) fazer o reconhecimento do corpo, que foi enterrado por volta das 16h30 no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Emocionado, ele pediu justiça.