A Polícia Civil recuperou parte da carga de smartphones e tablets que foi roubada na madrugada de domingo, em Campinas, interior de São Paulo, em um mega-assalto que envolveu mais de trinta ladrões e dez caminhões. A polícia estima que o valor dos aparelhos recuperados corresponda a 15 milhões de reais, mas o montante ainda deve ser avaliado pela empresa. Durante a ação policial, realizada na noite desta terça-feira, dois homens foram detidos.
Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) foram até Vargem Grande Paulista onde havia a suspeita de um receptador de mercadorias. No local, encontraram varias caixas com celulares e eletrônicos, além de um automóvel usado no crime. Dois homens tentaram fugir, mas um foi capturado pela polícia. R.G.F, de 31 anos, foi preso e, segundo a polícia, admitiu ter sido contratado para cuidar do local e sabia que a mercadoria era fruto de um roubo.
Na mesma região, na Rodovia Raposo Tavares, sentido São Paulo, os policiais também encontraram um caminhão e outro automóvel abandonados carregados com a mercadoria. Próximo ao local foi encontrado um imóvel com caixas de celulares novos e um sistema de monitoramento que vigiava a movimentação. Não havia ninguém no local e, segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, “há suspeitas que os veículos encontrados na rodovia possam ter saído daquele imóvel”.
Às 23h, os policiais chegaram a um estabelecimento comercial em Rio Pequeno, Zona Oeste de Campinas, e encontraram um caminhão carregado com mais mercadorias roubadas. Após consultarem os dados do veículo, um suspeito foi preso em Taboão da Serra.
Crime – Pelo menos trinta assaltantes com dez caminhões e oito veículos invadiram um condomínio empresarial na noite de domingo em Campinas para roubar uma carga de tablets e smartphones. De acordo com a polícia, os assaltantes estavam encapuzados e fortemente armados com fuzis e pistolas.
A Polícia Militar informou que o grupo pode ter entrado no condomínio empresarial rendendo um vigia antes do serviço. Os demais vigias foram mantidos reféns dentro da área do empreendimento. A ação teria durado três horas e ninguém ficou ferido. A polícia segue com a investigação.