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Polícia pede prisão de ex-presidente da Samarco e mais 6

Ricardo Vescovi está licenciado da presidência da mineradora, cuja barragem se rompeu em Mariana (MG) em novembro de 2015 e provocou o maior desastre ambiental da história do Brasil

Por Da Redação
23 fev 2016, 17h41
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  • A Polícia Civil de Minas Gerais pediu nesta terça-feira a prisão preventiva de sete pessoas, entre elas o presidente licenciado da mineradora Samarco, Ricardo Vescovi, pelas mortes provocadas pelo rompimento da barragem de contenção de Fundão, em Mariana (MG), em novembro do ano passado. Vescovi e o ex-diretor geral de Operações da Samarco, Kléber Terra, estão entre os sete acusados formalmente pela polícia de homicídio qualificado por dolo eventual, além de poluição de água potável. A pena por homicídio qualificado vai de 12 a 30 anos de prisão.

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    O acidente, que provocou o que já é considerado o maior desastre ambiental do Brasil, deixou 19 mortos – 17 corpos foram recuperados e dois seguem desaparecidos.

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    A investigação da Polícia Civil, que durou três meses, começou em 6 de novembro, um dia depois da ruptura da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP. O perito Otávio Guerra concluiu que o acidente aconteceu por um colapso na estrutura devido a uma liquefação, que provocou o acúmulo de água.

    A polícia explicou em entrevista coletiva que detectou erros no controle dos diques, assim como equipamentos com defeitos, o que contribuiu para o rompimento da barragem.

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    Processos – A Samarco enfrenta vários processos na Justiça como consequência da tragédia. Os rejeitos de minério de ferro que se espalharam por Mariana e pelos 35 municípios banhados pelo Rio Doce causaram prejuízos de 1,2 bilhão de reais ao Estado de Minas Gerais, de acordo com força-tarefa montada pelo governo mineiro. O montante não inclui danos ambientais e o pagamento de indenização a famílias atingidas pela tragédia.

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    Ontem, a Justiça bloqueou 500 milhões de reais da Samarco e suas controladoras para garantir o financiamento da reconstrução da cidade de Barra Longa, uma das mais devastadas pelo rompimento da barragem.

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    A sentença ordenando o bloqueio indica que a Samarco e suas controladoras deverão apresentar nos próximos 30 dias um projeto para recuperar e reparar “integralmente” todos os bens públicos e infraestruturas que foram danificadas na cidade, sob pena de uma multa diária de 500.000 reais.

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    (Com Agência EFE)

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