Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia investiga se ossada encontrada é de Amarildo

PMs envolvidos com sumiço do morador da favela da Rocinha serão indiciados

Por Da Redação
27 set 2013, 16h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Divisão de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro investiga se uma ossada encontrada na cidade de Resende, Sul Fluminense, é de Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho depois de ser levado por policiais militares à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. O material biológico foi coletado e será comparado ao de um parente do pedreiro no Instituto de Pesquisa Perícias Genética Forense (IPPGF), no Rio.

    Publicidade

    Leia mais:

    Publicidade

    Moradores da Rocinha relatam tortura praticada por PMs da UPP

    Ainda não há previsão para que o resultado do exame seja divulgado. Independentemente disso, a Polícia Civil do Rio vai indiciar e pedir a prisão dos agentes envolvidos no desaparecimento de Amarildo. No dia em que ele sumiu havia 13 policiais de plantão na UPP, e quatro deles conduziram o pedreiro em uma patrulha. O relatório da DH com os indiciamentos foi finalizado na semana passada, depois de duas testemunhas afirmarem que o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, tentou corrompê-las para acusar o traficante Thiago Neris, o Catatau, da morte do pedreiro.

    Publicidade

    Os depoimentos das duas testemunhas – mãe e filho de 16 anos, moradores na Rocinha – ocorreram quase que por acaso. O garoto foi atingido por um tiro de fuzil na perna em 25 de maio, ao tentar fugir de PMs da UPP que o acusavam de ligação com o tráfico. Ele teve alta hospitalar no dia 11 e foi levado pelos agentes que o escoltavam, por engano, para depor na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea). O menor deveria depor na 14ª DP (Leblon).

    LEIA TAMBÉM:

    Publicidade

    Policiais militares depõem sobre o desaparecimento

    Protesto lembra 35.000 desaparecidos no Rio

    Publicidade

    Câmera de UPP da Rocinha parou de funcionar no dia que pedreiro desapareceu

    Na 15ª DP, ele disse ao delegado Orlando Zaccone que acusara Catatau de matar Amarildo porque o major Santos lhe oferecera 500 reais mensais para ele e a mãe alugarem uma casa fora da Rocinha, pois estariam jurados de morte por traficantes. A acusação havia sido feita em depoimento ao Ministério Público Militar, que acompanha o Inquérito Policial Militar (IPM) aberto pela Corregedoria da PM para investigar a participação de policiais no caso. O menor foi levado ao MP Militar pelo major Santos.

    Publicidade

    A pressão para que o delegado Rivaldo Barbosa agilizasse o desfecho do caso Amarildo aumentou quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), disse por telefone ao governador Sérgio Cabral (PMDB) que a Polícia Federal (PF) poderia abrir uma investigação paralela. Após o telefonema, o titular da DH foi chamado ao Palácio Guanabara por Cabral, que cobrou uma solução rápida.

    Continua após a publicidade

    LEIA TAMBÉM:

    Publicidade

    Primeira comandante de UPP assume policiamento na Rocinha

    Polícia faz segunda reconstituição do sumiço de Amarildo

    Reconstituição do caso Amarildo acaba após 16 horas

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.