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Polícia investiga se estouro em canos causou deslizamento no Recife

Desabamento deixou sete mortos e três feridos; entre as vítimas estão um bebê de dois meses e uma criança de nove anos

Por Agência Brasil
25 dez 2019, 08h39

Equipes do governo de Pernambuco e especialistas técnicos estão apurando as causas do deslizamento de terra que matou sete pessoas e feriu três no bairro de Dois Unidos, no Recife. Eles vão auxiliar a Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar a suspeita de que o rompimento de tubulações da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) tenha provocado a tragédia.

Moradores relataram terem visto dois canos da Compesa estourarem na localidade. A Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco confirmou que não choveu na capital pernambucana na última noite e informou que desastres do tipo são raros em épocas não chuvosas.

O deslizamento derrubou duas casas no no bairro de Dois Unidos na madrugada de terça-feira 24. Entre as vítimas estão duas crianças, um bebê de dois meses e uma menina de nove anos, além de três adultos, todos da mesma família. Parte das vítimas foi identificada como Emanuel Henrique de França, de 25 anos, Érica Virginia, de 19, Érick Junior, de 2 meses, Lucimar Alves, de 50 anos e Daffyne Kauane Alves, de 9 anos.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura, o primeiro chamado para a Compesa foi feito às 3h05. Às 3h22, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estavam no local. Ao todo, informou o órgão, o governo pernambucano mobilizou 190 profissionais para atender às famílias na fase emergencial, oferecendo assistência social, financeira, além de qualquer outro apoio que for necessário.

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A Compesa pôs 50 técnicos à disposição para atenderem a ocorrência e analisar o rompimento dos canos na encosta. A companhia afirmou que faz monitoramentos constantes do abastecimento de água na área, em contato com líderes comunitários, e negou ter havido registro de vazamentos no local. A Secretaria de Infraestrutura informou que está investindo 200 milhões de reais para monitorar os morros da região metropolitana do Recife.

Segundo o governo estadual, a Secretaria de Desenvolvimento Social de Pernambuco está prestando assistência às famílias dos falecidos e às demais vítimas. Os sete feridos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta e para o Hospital da Restauração.

O deslizamento derrubou duas casas no alto do morro. A Defesa Civil interditou cinco imóveis próximos e orientou as famílias a deixarem o local.

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