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Polícia investiga morte de empresários paulistanos no Rio

Corpo de Mônica Petti foi encontrado com sinais de agressão. Fernando Marcionilio dos Anjos, que sofreu sequestro em fevereiro, em São Paulo, está desaparecido. Suspeita é de crime encomendado

Por Da Redação
16 ago 2012, 12h30
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  • A morte de uma empresária paulista e o desaparecimento do sócio, no Rio de Janeiro, mobilizam as polícias dos dois estados. No Rio, a Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil tenta descobrir o paradeiro de Fernando Marcionilio dos Anjos, de 42 anos, depois do encontro do corpo de Mônica Petti, 38, nas proximidades da favela de Vigário Geral, na zona norte. Os dois teriam embarcado para o Rio, pelo aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no dia 5, com objetivo de assistir a provas do Grande Prêmio Brasil de turfe no Hipódromo da Gávea.

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    Os dois tinham um cavalo chamado Doctor Stoke, que participou da corrida no Jockey Clube. Além dos dois, outras quatro pessoas dividiam a propriedade do animal.

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    O desaparecimento chegou à polícia no dia 9, quando a mulher do empresário foi detida no estacionamento de Congonhas tentando abrir o Toyota Corolla do marido. Na delegacia do aeroporto, a mulher detida disse que procurava documentos de Fernando e contou sobre o desaparecimento. Contou ainda o marido e a sócia deveriam ter voltado no mesmo dia. Segundo o delegado Marcelo Palhares, de Congonhas, a mulher do empresário disse não saber a razão do desaparecimento. Familiares da sócia contaram que Mônica era solteira e morava sozinha.

    O caso é cercado de mistério, e, apesar de não haver ainda uma motivação clara para o crime, a suspeita é de um “acerto de contas”. Mônica teria sido assassinada pouco depois de chegar à cidade, com marcas de agressão. Um laudo do IML apontou que ela morreu por ação contundente na cabeça – paulada, por exemplo. No mesmo dia, policiais localizaram em outro bairro da zona norte do Rio um corpo carbonizado que, suspeita-se, seja de Fernando. No momento os investigadores aguardam o resultado de exames de DNA para confirmar a suspeita.

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    Na terça-feira, a Polícia Civil do Rio praticamente descartou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) e o envolvimento de traficantes no caso. “A principal linha de investigação é de que o alvo dos assassinos era Fernando e o crime foi encomendado. Consideramos inclusive a possibilidade de o crime ter envolvimento com a máfia do jogo do bicho”, disse um agente.

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    Mônica e Fernando eram sócios desde 2011 em uma empresa de informática na Rua Afonso Brás, na Vila Nova Conceição, zona sul. Segundo funcionários do prédio, eles eram reservados, ocupavam duas salas, tinham três empregados e recebiam poucos clientes. No domingo retrasado, desembarcaram no Aeroporto Santos Dumont por volta do meio-dia. Saíram em um táxi e desapareceram. A polícia conseguiu imagens do casal entrando no veículo. Agora, tenta identificar o taxista.

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    Em 14 de fevereiro, Anjos foi alvo de tentativa de homicídio na Vila Arapuá, zona sul de São Paulo. Na ocasião, o irmão do empresário contou à polícia que ele foi baleado por pessoas que exigiam dinheiro de quem parava o carro na rua para frequentar quadra de futebol de salão. O empresário se recusou a pagar e, por isso, teria sido atingido.

    (Com Agência Estado)

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