PF desarticula grupo que fraudava o INSS no DF
O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a 10 milhões de reais, segundo a PF
![Polícia Federal prendeu neste domingo o advogado Guilherme Gonçalves, apontado como operador de propinas da empresa Consist](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/07/alx_policia-federal-lava-jato-operacao26_original2-e1469193051756.jpeg?quality=90&strip=info&w=1220&h=720&crop=1)
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a Operação Compensação para desarticular um grupo suspeito de cometer crimes contra o INSS no Distrito Federal. O prejuízo aos cofres públicos, segundo a PF, pode chegar a 10 milhões de reais, o que poderia gerar um rombo no valor de 37 milhões de reais nas contas da Previdência.
Ao todo, cerca de cinquenta policiais federais cumprem sete mandados judiciais, todos expedidos pela 12º Vara da Justiça Federal no DF.
De acordo com as investigações, a organização criminosa era composta por empresários, um servidor público do INSS e um escritório de contabilidade. Eles utilizavam empresas ativas e inativas para o envio de Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP’s) extemporâneas, com dados falsos sobre supostos prestadores de serviço autônomos.
Nessas GFIP’s eram inseridas, ainda, informações sobre supostas compensações de valores de créditos tributários devidos ao Erário. Isso acarretava no “zeramento”, ou seja, na ausência de tributos a recolher aos cofres públicos.
Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, falsidade ideológica e organização criminosa, com penas que podem variar de um a oito anos de prisão.