Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Paralisação de caminhoneiros afeta atendimento hospitalar

Confederação Nacional de Saúde pede aos manifestantes que permitam a passagem dos veículos que transportam materiais médicos prioritários

Por Agência Brasil Atualizado em 25 Maio 2018, 13h51 - Publicado em 25 Maio 2018, 13h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A paralisação de caminhoneiros em todo o país começa a afetar os atendimentos hospitalares, inclusive as urgências e emergências. Segundo a Confederação Nacional de Saúde (CNS), em alguns locais estão faltando produtos como gás medicinal, material anestésico, medicamentos e insumos para tratamento de água.

    Em nota, a entidade pede aos manifestantes que bloqueiam as estradas em todos os estados do país que permitam a passagem dos veículos que transportam materiais médicos prioritários.

    “A confederação não se opõe a nenhuma manifestação. Entretanto, alerta que, caso esse apelo não conte com a compreensão dos senhores, os problemas no abastecimento de insumos essenciais vão aumentar”, destacou o texto.

    Na nota, a entidade defende ser imprescindível que a reivindicação dos caminhoneiros não coloque em risco a saúde do cidadão. De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Luiz Aramicy Bezerra Pinto, a situação já é crítica em Curitiba, Fortaleza, João Pessoa, no Recife e Rio de Janeiro.

    “Os hospitais de várias capitais estão no limite dos estoques de oxigênio. Acho que se não tivermos uma solução até o fim do dia, enfrentaremos uma situação crítica”, disse Aramicy. Segundo ele, a federação já sugeriu aos diretores de hospitais que, caso o abastecimento não seja normalizado nas próximas horas, apenas os pacientes mais graves, emergenciais, sejam internados nas unidades de terapia intensiva (UTI).

    Continua após a publicidade

    Na manhã desta sexta-feira, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) também emitiu comunicado alertando sobre os perigos do desabastecimento de hospitais e clínicas. No texto, a associação destaca que a paralisação prejudica o acesso das pessoas aos centros médicos e impacta negativamente no tratamento de pessoas que precisam de intervenção imediata e contínua, caso de pacientes com câncer.

    Sindicato

    A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) que representa 700 mil trabalhadores garante instruir os manifestantes a deixarem passar os veículos com medicamentos, cargas vivas, combustível e produtos perecíveis. Nesta quinta-feira (24) a Abcam recusou a proposta apresentada pelo governo federal e manteve a orientação para que os motoristas mantenham a paralisação.

    Milhares de caminhoneiros mantêm bloqueios em todos os estados do país e pedem a redução do preço dos combustíveis. Mais cedo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não registrou nenhuma desmobilização nas rodovias.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.