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Papa celebra missa no canteiro naval de Ancona, atingido pela crise

O Papa Bento XVI celebrou missa ao ar livre, neste domingo, para mais de 80.000 pessoas reunidas no canteiro naval de Ancona, porto italiano sobre o mar Adriático, entre elas, operários em desemprego técnico há quatro meses. Na homilia, o papa, que chegou ao porto de helicóptero, procedente da residência de verão de Castel Gandolfo, […]

Por Vincenzo Pinto
11 set 2011, 13h14
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  • O Papa Bento XVI celebrou missa ao ar livre, neste domingo, para mais de 80.000 pessoas reunidas no canteiro naval de Ancona, porto italiano sobre o mar Adriático, entre elas, operários em desemprego técnico há quatro meses.

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    Na homilia, o papa, que chegou ao porto de helicóptero, procedente da residência de verão de Castel Gandolfo, insistiu sobre o fato de que “a força do poder e da economia” não são suficientes para o Homem.

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    “O Homem cai, com frequência, na ilusão de poder ‘transformar pedras em pão'”, com “algumas ideologias tentando organizar a sociedade com a força do poder e da economia”, lamentou o papa, para quem “o objetivo de assegurar a todos desenvolvimento, bem-estar material e paz, com a abstração de Deus, leva a dar aos homens pedras no lugar do pão”.

    Numerosos políticos assistiram à celebração, por ocasião do 25º congresso eucarístico italiano: do braço direito de Silvio Berlusconi, Gianni Letta, ao líder do principal partido de oposição, Pier Luigi Bersani (esquerda).

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    Ao final da missa, o presidente do estaleiro Fincantieri, Giuseppe Bono, reafirmou seu compromisso em reabrir o local, fechado desde maio, “a partir do mês de outubro próximo, devido à encomenda de dois navios”.

    Bento XVI, em seguida, almoçou com um grupo de operários desempregados. Participaram da mesa grupos pobres assistidos pela associação Caritas, além de delegados sindicais do Fincantieri e outros empregados da região, assim como os que exercem trabalhos precários na função pública.

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    “A Igreja é muito próxima do mundo do trabalho, não se esqueçam nunca”, lembrou-lhes o papa.

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    “Seja religioso ou não, sua presença para nós é muito importante porque ela serve para atrair os projetores, para que não se esqueçam do drama de tantas famílias”, disse à agência italiana Ansa um dos participantes, Pasquale Palmisano, um desempregado do Fincantieri.

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    O papa consagrou o restante da visita à família, dirigindo-se a casais e padres, na catedral de Ancona, depois a 500 “jovens noivos”, antes de retornar a Castel Gandolfo, nos arredores de Roma.

    Bento XVI também fez um apelo aos políticos a “resistir à tentação do ódio”, durante a missa em Ancona e na prece do Ângelus, lembrando os atentados do 11 de Setembro, nos Estados Unidos.

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    “Lembrando ao Senhor as vítimas dos atentados cometidos naquele dia e suas famílias, convido os dirigentes das Nações e os homens de boa vontade a rejeitar para sempre a violência como solução para os problemas e a resistir à tentação do ódio”, declarou o papa.

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