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Pai que matou filha de 4 anos é condenado a 24 anos de prisão

Ricardo Krause foi considerado culpado por asfixiar Sophia com um saco plástico, em dezembro de 2015

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 fev 2018, 12h02 - Publicado em 1 fev 2018, 11h40

O auxiliar administrativo Ricardo Krause Esteves Najjar, acusado de matar por asfixia a filha Sophia, de 4 anos, em dezembro de 2015, foi condenado por homicídio na madrugada desta quinta-feira (1º), no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Após duas sessões, a pena foi definida em 24 anos, dez meses e vinte dias de prisão.

Cinco testemunhas de acusação e três de defesa foram ouvidas. Ricardo Krause vai voltar para a prisão de Tremembé, a 138 quilômetros de São Paulo, na região do Vale do Paraíba. Ele já estava detido na unidade desde março de 2017.

Em entrevista a canais de televisão após a sessão, o advogado da mãe de Sophia, Alberto Zacharias Toron, afirmou que considerou a condenação justa. “Foi um crime brutal, covarde, cruel, marcado por muitos predicados negativos que a juíza realçou bem”, disse. Já o defensor de Krause, Antônio Ruiz Filho afirmou que o caso foi um “acidente doméstico” e que vai recorrer da sentença.

O caso 

Em 2015, a Polícia Civil concluiu que a menina Sophia, de 4 anos, foi assassinada por Krause. Ela foi encontrada morta com um saco plástico na cabeça no dia 2 de dezembro, no apartamento do pai, na Zona Sul de São Paulo. No início, havia suspeita de a criança ter sufocado acidentalmente. Laudos do Instituto Médico-Legal (IML) apontaram, no entanto, que ela foi vítima de agressão física, mas descartando a hipótese de abusos sexuais.

Segundo os exames, Sophia morreu sufocada por esganadura, teve o tímpano esquerdo rompido, sofreu um edema cerebral e ficou com 21 hematomas espalhados pelo corpo. A principal suspeita é que ela tenha sido assassinada após contrariar o pai.

Em depoimento, Ricardo Krause afirmou que encontrou a menina caída depois de sair do banho. Ele teria posto a criança sobre a cama e só então tentado tirar o saco que a sufocava. Ao perceber que havia sangramento no rosto de Sophia, teria ligado para pedir socorro.

Os policiais, no entanto, contestam a versão do suspeito. Os dados do telefone de Krause mostram que ele teria ligado primeiro para o pai, depois para a namorada e só depois para o Samu. Segundo Elisabeth Sato, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o auxiliar administrativo não chorou nem esboçou nenhum tipo de reação durante os depoimentos. “Estamos convictos da autoria”, disse.

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