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Operação prende 22 por contrabando e corrupção policial

Entre os integrantes do bando estão 13 policiais civis e 29 militares, que receberiam vantagens econômicas para informar sobre as ações da PF

Por Da Redação
17 nov 2011, 07h36
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  • Ao menos 22 pessoas foram presas nesta quinta-feira, acusadas de participar de uma organização criminosa especializada em contrabando, principalmente de cigarros, além de corrupção policial, que agia na fronteira do País. A operação Láparos, da Polícia Federal (PF), visa desarticular a quadrilha cumprindo 150 mandados de busca e apreensão e 108 ordens de prisão preventiva, das quais 43 em desfavor de policiais. Os mandados são cumpridos em 38 cidades do Paraná, quatro de São Paulo, três do Mato Grosso do Sul, três de Minas Gerais, uma do Mato Grosso e uma de Rondônia.

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    Segundo a PF, entre os integrantes do grupo estão 13 policiais civis e 29 militares do Paraná e um da Polícia Rodoviária Federal, que receberiam vantagens econômicas para informar sobre as ações da PF contra o contrabando. Também garantiam a livre circulação de veículos usados pela quadrilha para distribuir cigarros e agrotóxicos contrabandeados.

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    Todas as ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Guaira e em Umuarama. Segundo a PF, ao longo de 14 meses de investigações foram presas em flagrante 202 pessoas e apreendidos mais de três milhões de pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai, 6,5 toneladas de agrotóxicos da mesma origem, 109 caminhões, 76 automóveis e 13 embarcações.

    Cerca de 600 policiais federais trabalham no cumprimento das ordens judiciais. Segundo o Superintendente Regional da PF no Paraná, José Alberto Legas, a ação “reforça a orientação de que a Instituição, no estado, foque no combate ao crime organizado e à sua capacidade de infiltração nos poderes públicos por meio da corrupção de seus agentes”. Os presos policiais serão, depois da formalização da detenção, entregues às suas corporações e ficarão à disposição da Justiça Federal.

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    (Com Agência Estado)

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