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Na bancada do ‘JN’, Campos tenta explicar contradições

Candidato do PSB à Presidência foi questionado sobre nomeações no tribunal de contas de Pernambuco, a indicação da mãe para o TCU e as posições antagônicas do seu partido com as de sua vice, Marina Silva

Por Da Redação
12 ago 2014, 21h25
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  • Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, teve de explicar as contradições que pontuam sua trajetória política – inclusive a aliança com sua vice, Marina Silva. Ex-governador de Pernambuco, ele foi questionado sobre indicações feitas ao Tribunal de Contas do Estado e sobre o empenho para emplacar sua mãe, a ex-deputada Ana Arraes, numa vaga de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU). “Se a nomeação fosse minha, se dependesse da minha nomeação, seria nepotismo, mas eu fui o primeiro governador a criar a Lei Antinepotismo em Pernambuco”, disse. Campos se defendeu ainda dizendo que o apoio à candidatura da mãe foi semelhante ao que seria feito se qualquer outro parlamentar de seu partido concorresse a uma vaga no tribunal. “Eu nem votei, eu simplesmente torci.”

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    Já sobre as indicações para o TCE de Pernambuco, Campos teve um pouco mais de dificuldade: disse que um dos primos de sua mulher, Renata, foi escolhido pela Assembleia Legislativa do Estado e que apenas outro indicado foi nomeado pelo Executivo quando ele governava o Estado. Ainda sim, o candidato defendeu as indicações e disse que os dois tinham as qualidades necessárias e nenhum impeditivo legal para a nomeação.

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    Ao lembrar que, em breve, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá cinco novas vagas devido a aposentadorias de ministros, Campos defendeu mudanças na nomeação dos magistrados. Segundo ele, é preciso escolher mecanismos que tornem a escolha mais impessoal. Ele propôs ainda que seja feita uma reforma constitucional para acabar com cargos vitalícios no Judiciário.

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    Aliado de Lula e Dilma até o ano passado, o pernambucano teve ainda de responder se sua saída da base aliada do governo não fora motivada pela “ambição” pessoal. “Não se trata de ambição, mas de direito, o que é comum numa democracia”, alegou. Ele disse que a ruptura com o PT começou nas eleições municipais em 2012, quando o PSB disputou prefeituras com candidatos petistas, inclusive no Recife.

    Ao candidato coube ainda explicar se a aliança com Marina Silva não poderia confundir o eleitor. Quando ministra de Meio Ambiente, ela criticou veementemente a criação do Código Florestal, amplamente aprovado pelo PSB. Para se defender, Campos disse que houve um “racha” em seu partido, e que ele foi um dos dois parlamentares da sigla a votar contra o Código. “Marina não tem nada contra agronegócio e nem contra a indústria. O que ela defende, e eu também, é o que a sociedade quer ver: um desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e com inclusão”, defendeu-se.

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    Economia – Campos voltou a criticar a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff. “A pior coisa é ficar escondendo os problemas. Se nós estamos com problemas na questão da energia, não seria melhor dizer que choveu menos e que investimos menos do que deveria?”, indagou. O candidato voltou a fazer analogia da situação econômica com a derrota do Brasil para a Alemanha na Copa. “Este ano já está sendo difícil, nós teremos crescimento de menos 1%. O Brasil perdeu de 7 a 1 no campo e está perdendo fora também”, disse, comparando o placar do jogo com a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de menos de 1% e de inflação encostando em 7%.

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