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Mulher do traficante Nem foi presa com dez celulares

Danúbia já havia sido investigada por associação ao tráfico. Acusação que fundamentou a prisão desta segunda-feira é de ligação com traficante Menor P.

Por Pâmela Oliveira
31 mar 2014, 18h07
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  • Danúbia de Souza Rangel, a mulher do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, presa na manhã desta segunda-feira, tinha em seu poder dez aparelhos de telefone celular e três tablets com conexão à internet. Danúbia, que já foi investigada em outras ocasiões por ligação com o tráfico, é agora acusada de ligação com Marcelo Santos das Dores, o Menor P. – chefe do tráfico no Complexo da Maré. Menor P. foi preso por policiais federais na quarta-feira.

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    Danúbia foi detida no início da manhã em uma casa no bairro Piratininga, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com a PF, ela teve a prisão temporária decretada por 30 dias. Danúbia está presa em uma cela individual na carceragem da Polícia Federal mas será transferida para o Rio de Janeiro. Em Campo Grande também foi apreendida uma motocicleta Yamaha YBR 125.

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    No início da noite, a Polícia Federal prendeu o advogado do traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P. Nilson Lopes dos Santos foi preso na sede da PF, na Zona Portuária do Rio, acusado de associação para o tráfico.

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    PF prende cinco policiais militares na Rocinha

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    A operação que capturou Danúbia deteve também, na Rocinha, cinco policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Eles são acusados de passar aos traficantes informações sobre operações policiais no local. O episódio mancha mais uma vez a imagem daquela unidade. O caso mais conhecido até o momento de crime cometido por policiais da UPP da Rocinha é o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza – transformado em mártir dos protestos do ano passado e símbolo dos abusos da polícia.

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    Investigações – Danúbia foi detida por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em 25 de novembro de 2011, em uma ação controversa. Não havia, contra ela, ordem de prisão. Mas a então chefe de polícia, delegada Martha Rocha, determinou que ela fosse detida e autuada por associação para o tráfico de drogas.

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    Na época, Danúbia já acumulava cinco inquéritos em seu nome, mas o único pedido de prisão expedido pela Justiça contra ela havia sido revogado havia cinco meses. Danúbia ficou famosa por ostentar riqueza e exageros comuns aos chefões do crime, com muito ouro, objetos de luxo e gastos com supérfluos.

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