MPF pede que PF investigue ataque com fogos ao prédio do STF
Ataque aconteceu na noite de sábado (13)
O Ministério Público Federal (MPF) enviou, neste domingo (14), pedido de abertura de inquérito à Polícia Federal para que se investigue a manifestação em que grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro lançou fogos de artifício (assista ao vídeo abaixo) contra o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O ataque aconteceu na noite de sábado (13).
De acordo com o MPF, “os atos podem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional, nos crimes contra a honra, além da Lei de Crimes Ambientais por abranger a sede do STF, situada em área tombada como Patrimônio Histórico Federal”.
Com o procedimento de abertura de inquérito, o documento será distribuído em duas frentes. A primeira para um ofício criminal, e a outra para apurar danos ao patrimônio público.
Na noite de sábado, cerca de 30 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se reuniram na frente do STF e dispararam morteiros. Eles gritaram xingamentos ao presidente do STF, Dias Toffoli, e aos ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.
“Isso aqui não é fogos de Copacabana não, é de revolta”, diz um dos manifestantes.
Em reação ao ataque, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o subcomandante geral da Polícia Militar, Sérgio Luiz Ferreira de Souza.
Em nota, o ministro Dias Toffoli, afirmou que o radicalismo é estimulado por uma pequena parcela dos brasileiros.
“Financiadas ilegalmente, essas atitudes têm sido reiteradas e estimuladas por uma minoria da população e por integrantes do próprio Estado, apesar da tentativa de diálogo que o Supremo Tribunal Federal tenta estabelecer com todos – Poderes, instituições e sociedade civil, em prol do progresso da nação brasileira.”
Relator do inquérito no STF que investiga a disseminação de fake news, o ministro Alexandre de Moraes também se manifestou sobre o incidente.
“O STF jamais se curvará ante agressões covardes de verdadeiras organizações criminosas financiadas por grupos antidemocráticos que desrespeitam a Constituição Federal, a Democracia e o Estado de Direito. A lei será rigorosamente aplicada e a Justiça prevalecerá”, afirmou.
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