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MPF pede condenação de mais um ex-tesoureiro do PT

Paulo Ferreira, sucessor de Delúbio Soares e antecessor de João Vaccari Neto, pode se tornar o terceiro caixa petista condenado pela Justiça

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 abr 2017, 10h43 - Publicado em 6 abr 2017, 23h08
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  • O Ministério Público Federal pediu a condenação do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira pelos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro. O pedido foi feito nas 230 páginas das alegações finais apresentadas pelos procuradores na ação penal em que ele é réu por desvios de dinheiro nas obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras, o Novo Cenpes, no Rio.

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    Paulo Ferreira assumiu a tesouraria do partido em 2005, quando estourou o mensalão. Entrou no lugar de Delúbio Soares, que anos depois viria ser condenado como um dos cabeças do esquema, e foi sucedido pelo também notório João Vaccari Neto, hoje preso em Curitiba sob a acusação de ter atuado como o caixa petista no petrolão.

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    Além da condenação de Paulo Ferreira por corrupção e lavagem, o MPF pediu ao juiz Sergio Moro que sejam restituídos aos cofres públicos 20 milhões de reais correspondentes aos desvios – além do ex-tesoureiro, outros cinco réus são apontados como os responsáveis pelos crimes. Os procuradores pedem ainda o pagamento de outros 41 milhões de reais, equivalentes ao dobro do valor total das vantagens indevidas pagas.

    Ao todo, o MPF quer a condenação de 14 réus. Além de Paulo Ferreira, poderão ser condenados o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, e o empresário Adir Assad, acusado de atuar na lavagem do dinheiro distribuído como propina aos demais réus. A lista inclui ainda o advogado Alexandre Romano, o Chambinho, e o empreiteiro Roberto Capobianco.

    Paulo Ferreira deixou a cadeia no final do ano passado, após pagar fiança de 200 mil reais. Na obra do Novo Cenpes foram pagos mais de 20 milhões de reais em propinas para funcionários do alto escalão da Petrobras e representantes do PT.

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