Motorista do goleiro Bruno diz ter sofrido dois atentados
Cleiton Gonçalves vai prestar depoimento na tarde desta terça-feira. Advogado informou que ele foi atacado nas noites de domingo e segunda-feira
Visto pela última vez escapando de um tiroteio na noite de domingo, na região da Liberdade, na capital mineira, o ex-motorista do goleiro Bruno Fernandes, Cleiton da Silva Gonçalves, vai prestar depoimento na tarde desta segunda-feira, no Departamento de Investigações (DI) da Polícia Civil de Minas Gerais. O advogado de Cleiton, Lourivaldo Carneiro, disse ao site de VEJA que, em 24 horas, seu cliente sofreu dois atentados. O segundo ataque teria ocorrido na noite de segunda-feira, quando, com a mulher, ele foi buscar alguns pertences na casa do casal.
A Polícia Civil suspeita que os ataques a Cleiton estejam relacionados à morte de Eliza Samudio – crime pelo qual é um dos acusados de participação -, mas não descarta ligação também com o tráfico de drogas. Em março deste ano ele teve o nome envolvido em um assassinato na região metropolitana de Minas Gerais.
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Independentemente da motivação e dos autores dos ataques a Cleiton e a Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro assassinato na quarta-feira da semana passada, a polícia mineira tem motivos para se preocupar. Os crimes atribuídos ao goleiro Bruno e a seu grupo – além dele ainda estão presos Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola – estão provados por um conjunto de provas testemunhais. Há provas materiais, mas a principal delas e mais determinante para a condenação – o corpo de Eliza – ainda não foi encontrada.
Na noite de segunda-feira policiais voltaram ao sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas, após o recebimento de uma denúncia de que o corpo estaria enterrado entre duas palmeiras. Depois das muitas buscas no local, é pouco provável que haja local ainda a ser vasculhado. Mesmo assim, policiais aguardavam, até o fim da manhã desta terça-feira, uma autorização judicial para entrar no local para novas buscas.
Entenda o caso: