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Morte violenta de jovens cresce no Nordeste; cai no Sul e Sudeste

Segundo dados do IBGE sobre registro civil, país apresenta tendências distintas para casos como homicídios, suicídios, atropelamentos e acidentes

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 4 jun 2024, 19h19 - Publicado em 15 nov 2017, 10h51

Dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre registro civil  divulgados na última terça-feira mostram um contraste nas mortes por causas externas entre homens de 15 a 24 anos pelo país. Enquanto esse número caiu significativamente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina na última década, cresceu 171% na Bahia. Outros estados do Nordeste e do Norte também registraram aumentos expressivos.

Essa tendência – que contabiliza casos como homicídios, suicídios, atropelamentos e acidentes – já vinha sendo apontada em outros levantamentos. A redução da quantidade de mortes no Sudeste e no Sul estaria relacionada aos ganhos sociais e à redução da desigualdade.

“Normalmente, a questão dos homicídios não está ligada à pobreza, mas sim ao desemprego e à desigualdade”, explica o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV). “No caso do Nordeste, há um certo mistério porque as condições de vida melhoraram. Mas é algo que já vinha sendo notado.”

A mortalidade masculina é maior do que a feminina ao longo de toda a vida, mas a diferença é mais acentuada entre os jovens. Considerando apenas os óbitos por causas externas, um brasileiro de 20 anos tinha, em 2016, 11 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher.

Envelhecimento

O levantamento mostra também um aumento do número de mortes em geral no Brasil. Foram 1.270.898 óbitos no ano passado, 3,5% a mais do que em 2015 e 24,7% a mais do que em 2006. Segundo a gerente da pesquisa, Klívia Brayner de Oliveira, os resultados refletem as mudanças do perfil demográfico do país, com o gradual envelhecimento da população e a redução da mortalidade infantil.

Em 1976, por exemplo, a parcela da população que mais morria era a de menores de 5 anos (34,7%). Hoje, a mortalidade infantil corresponde a menos de 3% dos óbitos. A proporção de mortes entre os maiores de 65 anos mais que dobrou no mesmo período, passando de 29,1% em 1976 para 58,5%, 40 anos depois.

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