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Moradores do Complexo do Alemão fazem novo protesto após morte de criança

A manifestação pela paz na comunidade pede a saída da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Nos últimos dias, quatro pessoas morreram atingidas por balas perdidas

Por Da Redação
4 abr 2015, 12h10
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  • Moradores do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, se reúnem desde as 10h00 deste sábado para mais um protesto para pedir paz e contra a violência após a morte do estudante Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, e outras três pessoas em tiroteios no conjunto de favelas nos últimos dias. Em um carro de som, lideranças comunitárias convocam as pessoas para uma caminhada pela Estrada do Itararé, uma das principais avenidas que corta o Complexo do Alemão. Bolas brancas estão sendo distribuídas para simbolizar a paz. Os moradores se manifestam também contra a presença da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade.

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    Na noite de sexta, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na Estrada do Itararé, principal acesso ao Complexo do Alemão. Cerca de 300 pessoas chegaram a interditar o trânsito na via, na tentativa de chegar à sede da UPP do Alemão. Os PMs usaram bombas de gás e spray de pimenta para dispersar a manifestação. Segundo os moradores, os PMs foram violentos e teriam começado o confronto.

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    Um policial foi filmado jogando spray de pimenta na direção dos manifestantes, a maioria mulheres e crianças que balançavam panos brancos para pedir paz. Já os PMs disseram que só atiraram bombas porque começaram a ser alvo de pedras arremessadas por pessoas no protesto.

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    Nova ocupação – O policiamento das UPP no Alemão está sendo reforçado desde quinta-feira por 270 homens do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC). Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, a Secretaria de Estado de Segurança admitiu a possibilidade de uma nova ocupação no Complexo do Alemão.

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    “Há um centro de comando do COE instalado na Coordenadoria de Policia Pacificadora e cada ação das forças especiais será avaliada até chegar, se for necessário, a uma ocupação completa”, diz a nota. Temendo represálias por parte das quadrilhas que atuam no conjunto de favelas, os PMs montaram dois pontos de fortificação. Tonéis cheios de concreto e areia formam barricadas para proteger a sede administrativa da UPP Nova Brasília e o contêiner onde funciona a Base Avançada do Alemão, na Rua Canitar. “A Coordenadoria da Polícia Pacificadora avalia a necessidade de mais pontos de fortificação e instalações de cabines blindadas”, informou a Secretaria.

    (Da redação)

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