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Moradores da Rocinha relatam tiroteio após prisão de Rogério 157

Chefe do tráfico na comunidade carioca foi detido em operação das forças de segurança; após as 10h, a situação na favela já estava normalizada

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 6 dez 2017, 14h29 - Publicado em 6 dez 2017, 13h12
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  • Moradores da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, relataram tiroteio na comunidade nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, pouco depois de o chefe do tráfico na comunidade, Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157, ter sido preso em operação das forças de segurança. As mensagens de aviso do confronto, não confirmado pela Polícia Militar, foram publicadas nas redes sociais.

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    Após as 10 horas, o clima já era de tranquilidade, com movimentação normal. Os moradores da comunidade carioca se sentem apreensivos diante da instabilidade no comando do tráfico de drogas na favela após a prisão do traficante. Eles informaram que, por estar muito visado pela polícia e caçado em várias comunidades, Rogério 157 já havia designado outro criminoso para tomar seu lugar.

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    “Nós moradores não sabemos como vai ficar. A notícia da prisão é boa em parte, porque ele já estava entregando o comando para outra pessoa, que ninguém sabe quem é. Ele já sabia que tinha que se entregar ou não sobreviveria. Para nós, é tenso demais”, disse uma moradora, que perdeu vários dias de trabalho entre setembro e outubro por causa dos tiroteios na favela.

    “Vai ter reação de outros bandidos com certeza. Pelo que a gente já ouviu falar, tem outras pessoas de frente querendo ficar no lugar dele. É sempre assim no morro”, lamentou uma outra, também na condição de anonimato.

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    “Temos que esperar para ver o que vai acontecer. Hoje cedo saí com meu filho e tive que voltar para casa na hora. Vi creches e escolas em que não tinha funcionário. Muita criança com medo, muito, muito tiro. Nessas horas, não tem o que fazer. Eu tinha que passar pela Rua 2 e estava totalmente impossível, dei meia-volta”, contou outra mulher, mãe de três crianças.

    Veja algumas das publicações sobre o tiroteio nas redes sociais:

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