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Ministério da Saúde confirma 1.226 casos de sarampo no país; 1.220 em SP

Pasta montou um comitê encarregado de acompanhar situação, primeiro estágio antes de um eventual decreto de estado de emergência

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 20 ago 2019, 20h32 - Publicado em 13 ago 2019, 12h47
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  • O sarampo está se alastrando pelo país. Depois de São Paulo, Rio Janeiro e Bahia, é a vez do Paraná registrar a doença. O Ministério da Saúde contabilizou até o momento 1.226 casos da infecção entre 12 de maio e 3 de agosto. Do total, 1.220 estão concentrados em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro, um na Bahia e outro, no Paraná. Há ainda 6.678 casos em investigação.

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    Desde o início do ano, foram confirmados 1.322 pacientes com a infecção, 95% dos quais nos quatro Estados que atualmente estão em situação de surto.

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    Diante do avanço de casos, o Ministério da Saúde montou um comitê encarregado de acompanhar diariamente a situação em todo o país, o primeiro estágio para que a decretação de estado de emergência seja realizada. A pasta iniciou as negociações com a Organização Pan-Americana de Saúde para uma compra de vacina, caso seja necessário. A transação funciona como uma pré-reserva. As doses serão enviadas assim que o governo acionar o organismo internacional. O quantitativo reservado, porém, não foi informado.

     

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    A estratégia atual do governo é realizar vacinações de bloqueio, em que pessoas que tiveram contato com suspeitos de ter a infecção são imunizadas. As campanhas em São Paulo também visam a vacinar adultos jovens e reforçar a proteção entre crianças em cidades consideradas prioritárias, mesmo menores de um ano. Neste surto, um número significativo de bebês com menos de um ano foi infectado.

    O fenômeno é atribuído à baixa cobertura vacinal dos pais. Como a mãe não tem anticorpos contra doença, a proteção não é transmitida por meio do aleitamento. E pais, suscetíveis à doença, podem transmitir o vírus ao bebê.

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    A vacinação de menores de um ano não é recomendada na praxe. É uma medida feita de forma emergencial e não deve dispensar as doses regulares da vacina, aos 12 e 15 meses. Apesar do avanço da infecção, a cobertura vacinal contra sarampo é considerada baixa. No Rio, 51,23% das crianças estão imunizadas A cobertura em São Paulo é de 74,65%; na Bahia é de 61,69%; e no Paraná, de 89,53%.

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