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Militares de Exército e Aeronáutica iniciam cerco à Rocinha

Militares foram acompanhados por PMs e não entraram na comunidade, onde criminosos e policiais trocaram tiros nesta sexta-feira

Por Da redação
Atualizado em 22 set 2017, 18h48 - Publicado em 22 set 2017, 18h37
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  • O primeiro contingente de homens da Forças Armadas que farão um cerco à favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, chegaram exatamente às 16h10 à comunidade. Cerca de 150 soldados do Exército e da Aeronáutica entraram na parte baixa da Rocinha, junto ao túnel Zuzu Angel. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira que o efetivo que poderá ser deslocado imediatamente são os 950 homens da Polícia do Exército lotados no Estado do Rio de Janeiro. Jungmann afirmou também que o efetivo pode crescer conforme a demanda dos próximos dias, até o limite máximo de 10.000 homens, que “é excessivo e só será utilizado em caso de necessidade”.

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    Os militares do Exército e da Aeronáutica foram acompanhados por policiais militares e se espalharam pelas principais ruas da localidade sem, entretanto, entrar no interior da favela. A missão principal das Forças Armadas na Rocinha é fazer um cerco para apoiar as operações das polícias Civil e Militar.

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    A favela, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações diárias da PM desde o último domingo, quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda de droga.

    Na manhã desta sexta-feira, houve um tiroteio intenso entre policiais e criminosos, que provocou o fechamento da Auto-Estrada Lagoa-Barra, via de ligação entre as zonas Sul e Oeste do Rio. Cinco escolas e três unidades de educação infantil municipais fecharam as portas, deixando quase 2.500 alunos sem aulas. A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Gávea, dispensou os alunos, e a Clínica São Vicente, no mesmo bairro, fechou para consulta a pacientes e dispensou os funcionários. Clínicas da família e outros serviços de atendimento também suspenderam o atendimento, por medida de segurança.

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    Por meio de nota divulgada no fim da tarde desta sexta-feira, o governo do Rio de Janeiro afirma que “vem priorizando a política de segurança, apesar de todas as dificuldades que tem enfrentado” e “tem trabalhado de forma integrada com as forças federais”.

    Espaço aéreo fechado

    A Força Aérea Brasileira informou nesta sexta-feira que o espaço aéreo no entorno da Rocinha foi fechado às 13h50 por determinação do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica. A medida se deu para que helicópteros oficiais deem apoio às equipes do Exército e da PM que participam da operação na comunidade.

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    Um helicóptero do Exército fez sobrevoos durante a tarde sobre a área de mata fechada, no alto da Rocinha e também junto à Base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

    (com Agência Brasil)

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