Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Luiza Brunet: “Devemos debater a violência”

Em entrevista a VEJA, a modelo e empresária fala das agressões que sofreu e diz esperar que sua história inspire mulheres vítimas de violência no Brasil

Por Sabrina Brito Atualizado em 4 jun 2024, 13h48 - Publicado em 21 Maio 2021, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em entrevista a VEJA, a modelo e empresária fala das agressões que sofreu, dos ataques a ela e à família, e diz esperar que sua história inspire mais mulheres vítimas de violência no Brasil.

    Como era sua relação com Lírio Parisotto? Entre 2014 e 2016, sofri com a violência física e com as outras modalidades que a acompanham, como a verbal, psicológica e emocional. Antes, porém, ele era um homem muito romântico, totalmente louco por mim. Foi por isso que me apaixonei por ele.

    O que a levou a denunciar seu então companheiro? A questão da violência contra a mulher precisa ser debatida publicamente. Eu sofri muitas agressões e concluí que deveria conversar sobre isso com outras mulheres, com a propriedade de alguém que já passou por violações e pode contribuir para que elas entendam, por meio da minha fala, que têm direitos e podem ir atrás deles.

    Qual é a parte mais difícil do processo? O outro lado tentando me desqualificar. Falaram, por exemplo, que eu era uma “peguete” do meu ex-companheiro, uma golpista. Na audiência, diversas pessoas com quem convivi por anos, junto com Lírio, deram depoimentos dizendo coisas absur­das a meu respeito. Foi desmoralizante, deprimente. A sociedade deve ter em mente que tudo o que se lê e se ouve precisa ser filtrado.

    A senhora acha que, nesses momentos, ser famosa muda a sua situação? O fato de eu ser conhecida fez com que o caso repercutisse muito, ganhando uma dimensão absurda, de uma falta de respeito enorme. Toda mulher na minha situação sente a mesma coisa, e eu, como figura pública, senti ainda mais. Foi um processo muito doloroso para todo mundo na minha casa, já que alguns posts nas redes sociais atacavam não só a mim, mas a meus filhos também. É preciso muita sanidade para se manter tranquila nessas horas.

    Continua após a publicidade

    Como foi receber relatos de outras mulheres em situações como a sua? Acho fundamental ter esse contato. É muito importante para mim ver que a minha voz ecoou e teve impacto relevante na vida de outras mulheres.

    Publicado em VEJA de 26 de maio de 2021, edição nº 2739

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.