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Lewandowski vai a Mossoró para acompanhar apuração sobre fuga

Ministro da Justiça se reúne com equipes à frente das buscas pelos fugitivos

Por Da Redação Atualizado em 7 Maio 2024, 17h13 - Publicado em 17 fev 2024, 16h34
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  • O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, viaja a Mossoró, no Rio Grande do Norte, neste domingo, 18, para acompanhar as investigações sobre a fuga de dois detentos da penitenciária federal do município.

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    Ele embarca às 7h, em Brasília, acompanhado do diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Gustavo Souza. Segundo o ministério, Lewandowski deve se reunir com os chefes das equipes que buscam pelos dois fugitivos. As agendas também serão acompanhadas pelo titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais, André Garcia, que está na cidade desde quarta-feira, 14, data da fuga.

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    A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), também está em Mossoró e informou que conversou com Lewandowski sobre o caso. “Acabei de falar com o ministro da Justiça para que juntos possamos fazer o acompanhamento da força tarefa em curso focada na recaptura dos fugitivos”, disse. 

    Os fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos ligados ao Comando Vermelho. Os dois cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco, no Acre, e foram transferidos para o presídio de Mossoró em setembro de 2023. Os nomes foram incluídos na lista vermelha da Interpol.

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    Os detentos escaparam por meio de um buraco feito na cela. Ali ficava uma luminária elétrica, que foi removida e a parede em volta, quebrada. É a primeira vez que há um caso como este em presídio de segurança máxima desde a inauguração do sistema federal, em 2006. Mais de 300 agentes federais e estaduais atuam nas buscas. 

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    Na noite desta sexta-feira, 16, os fugitivos invadiram uma casa, fizeram uma família refém por quatro horas, roubaram celulares e comida. O imóvel invadido fica em uma área rural a poucos quilômetros do presídio.

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    Novas medidas de segurança

    Após a fuga, Lewandowski anunciou novas medidas para aumentar a segurança dos presídios federais, incluindo a construção de muralhas, implementação de sistemas de reconhecimento facial e mais efetivo policial. O ministro também determinou o afastamento da atual direção da Penitenciária de Mossoró e nomeou um interventor. Segundo Lewandowski, há duas linhas de investigação sobre o episódio: uma de caráter administrativo, para apurar eventuais responsabilidades disciplinares, e outra de caráter criminal, para investigar se servidores teriam facilitado a fuga.

    Além do Rio Grande do Norte, o Brasil tem outros quatro presídios federais, classificados como unidades de segurança máxima: em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). A Penitenciária de Mossoró foi inaugurada em 2009 e tem capacidade para até 208 presos. Outras lideranças do Comando Vermelho estão no local, como Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP.

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