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Kit do MEC estimula homossexualismo, diz Bolsonaro

Deputado do Rio diz que não teme perder o mandato

Por Da Redação
31 mar 2011, 15h39
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  • Em uma série de declarações polêmicas nos últimos dias, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou à carga nesta quinta-feira e atacou iniciativas do Ministério da Educação (MEC). Em entrevista à rádio Estadão ESPN, ele criticou o que chamou de “kit gay para escolas de primeiro grau”.

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    “Atenção, pais: os seus filhos vão receber um kit que diz que é para combater a homofobia, mas que, na verdade, estimula o homossexualismo”, disse, em referência a uma campanha preparada pelo MEC para combater o preconceito nas escolas. “Com a mentira de estar combatendo a homofobia, eles estão estimulando o homossexualismo e abrindo as portas para a pedofilia”, afirmou Bolsonaro.

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    A polêmica envolvendo o deputado federal teve início na segunda-feira, quando participou de um quadro do programa CQC, da TV Bandeirantes. Bolsonaro respondia às perguntas dos telespectadores e foi questionado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se seu filho namorasse uma negra. “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”, respondeu.

    No programa, o deputado ainda defendeu o regime militar no Brasil, manifestou-se contra o sistema de cotas raciais e afirmou que não “corre o risco” de ter um filho gay porque todos os seus filhos “tiveram uma boa educação”. Suas declarações lhe custaram dois processos. Preta Gil entrou na justiça contra Bolsonaro por discriminação racial e a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) por quebra de decoro parlamentar.

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    Sem perder a oportunidade de declarar suas opiniões mais polêmicas aos quatro ventos, o deputado não parece nada preocupado com as conseqüências. Depois de declarar ao site de Veja que já escapou de punições semelhantes “mais de vinte vezes”, Bolsonaro reafirmou que a possibilidade de perder o mandato não o preocupa. “Eu tenho imunidade para roubar ou para falar? Para se corromper ou para emitir opiniões?”, questionou.

    Nesta quinta-feira, o deputado voltou a dar declarações contra o movimento gay, para o qual, segundo ele, está “se lixando”. Em entrevista à rádio Estadão ESPN, afirmou que é contra a adoção de crianças por casais homossexuais, pois “nós somos produtos do meio”. “Se qualquer um de nós for criado junto com homossexual, com toda certeza vai ser homossexual.” Bolsonaro aproveitou a oportunidade para saudar os militares pelo dia 31 de março, data em que completam-se 47 anos do levante que culminou no golpe militar.

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    (Com Agência Estado)

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