Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Justiça determina que hospital informe infectados na comitiva de Bolsonaro

Até o momento, 22 pessoas que acompanharam o presidente testaram positivo para a covid-19

Por Jana Sampaio Atualizado em 21 mar 2020, 18h53 - Publicado em 21 mar 2020, 17h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A 4ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Distrito Federal determinou em decisão liminar que o Hospital das Forças Armadas informe a lista completa de pacientes infectados pelo novo coronavírus testados na instituição, o que inclui o presidente Jair Bolsonaro e membros da comitiva presidencial que viajaram aos Estados Unidos. Até o momento, 22 pessoas que acompanharam o presidente testaram positivo para a covid-19.

    Publicidade

    A decisão acatou pedido da secretaria de saúde do Distrito Federal que exigiu as informações alegando necessidade de medidas sanitárias diante dos casos confirmados. A magistrada estipulou ainda multa de R$ 50 mil ao diretor do hospital por paciente que tiver informação sonegada. “Já é notório que a devida identificação dos casos com sorologia positiva para a Covid-19 é fundamental para a definição de políticas públicas para o enfrentamento urgente e inadiável da pandemia, a fim de garantir a preservação do sistema de saúde e o atendimento da população”, disse o trecho da decisão. A Presidência da República ainda não se pronunciou sobre a decisão.

    Publicidade

    Segundo o entendimento da juíza, a negação no fornecimento das informações não se justifica “sob nenhuma perspectiva”. “De modo que não se justifica, sob nenhuma perspectiva, a negativa da União em fornecer essas informações ao Distrito Federal, que tem competência constitucional para coordenar e executar as ações e serviços de vigilância epidemiológica em seu território”, afirmou.

    Continua após a publicidade

    O presidente já fez dois testes e, segundo ele, todos deram negativo para a doença.

    Em coletiva de imprensa neste sábado, 21, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, reagiu à decisão e disse se tratar de uma medida ilegal que viola o sigilo médico dos pacientes.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.