Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça argentina condena carrasco da ditadura à prisão perpétua

Buenos Aires, 26 out (EFE).- Um tribunal de Buenos Aires condenou nesta quarta-feira o ex-militar Alfredo Astiz, de 59 anos, à prisão perpétua por crimes contra a humanidade cometidos na antiga Escola de Mecânica da Marinha (Esma), a maior prisão clandestina da ditadura argentina (1976-1983). Conhecido como ‘Anjo louro da morte’, Astiz foi capitão da […]

Por Da Redação
26 out 2011, 21h52
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Buenos Aires, 26 out (EFE).- Um tribunal de Buenos Aires condenou nesta quarta-feira o ex-militar Alfredo Astiz, de 59 anos, à prisão perpétua por crimes contra a humanidade cometidos na antiga Escola de Mecânica da Marinha (Esma), a maior prisão clandestina da ditadura argentina (1976-1983).

    Publicidade

    Conhecido como ‘Anjo louro da morte’, Astiz foi capitão da Marinha argentina e é um dos símbolos da repressão do país durante a ditadura. Ele foi considerado culpado pelo desaparecimento das freiras francesas Léonie Duquet e Alice Domon e de três fundadoras da ONG Mães da Praça de Maio, entre outras vítimas.

    Publicidade

    Cerca de 200 testemunhas prestaram depoimento durante 22 meses neste processo histórico, que julgou 18 réus, acusados por 85 crimes contra a humanidade.

    A Justiça argentina condenou também à prisão perpétua Jorge Eduardo Acosta, conhecido como ‘El Tigre’, ex-capitão da Marinha argentina, chefe de Inteligência e chefe do Grupo de Tarefas da Esma, e o ex-capitão Ricardo Miguel Cavallo, conhecido como ‘Serpico’, ‘Marcelo’ e ‘Miguel Ángel’.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Cavallo foi detido em agosto de 2000 no México por ordem do juiz espanhol Baltasar Garzón e, após um longo processo de extradição, foi entregue à Justiça argentina em março de 2008.

    Outros condenados à prisão perpétua foram Antonio Pernías, ex-capitão da Marinha, e Jorge Carlos Radice, ex-tenente da Marinha, ambos envolvidos no desaparecimento do jornalista Rodolfo Walsh.

    Publicidade

    Centenas de pessoas convocadas por organizações humanitárias comemoram em frente ao tribunal o anúncio das sentenças neste processo, considerado histórico por vítimas e parentes de vítimas da repressão militar na Argentina. EFE

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.