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Jornalistas espanhóis marcham em defesa da imprensa ‘ameaçada pela crise’

Sob o lema “sem jornalismo não há democracia”, cerca de 200 jornalistas protestaram nesta quinta-feira em Madri para defender uma imprensa “ameaçada pela crise” por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Expressão, que deu lugar a concentrações em dezenas de cidades espanholas. “A liberdade de expressão neste momento na Espanha não está ameaçada por […]

Por Dominique Faget
3 Maio 2012, 12h20
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  • Sob o lema “sem jornalismo não há democracia”, cerca de 200 jornalistas protestaram nesta quinta-feira em Madri para defender uma imprensa “ameaçada pela crise” por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Expressão, que deu lugar a concentrações em dezenas de cidades espanholas.

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    “A liberdade de expressão neste momento na Espanha não está ameaçada por questões políticas, mas por razões econômicas, pela crise”, afirmou Carmen del Riego, presidente da Associação da Imprensa de Madri (APM), responsável por convocar a concentração junto à Federação de Associações de Jornalistas da Espanha (FAPE).

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    “A celebração de hoje se veste em nosso país com o manto da grave crise atravessada pelo setor jornalístico”, acrescentou, lendo um manifesto divulgado em protestos similares “em 50 cidades espanholas”, segundo a presidente da FAPE, Elsa González.

    Desde 2008, mais de 6.230 jornalistas perderam seu trabalho na Espanha, 57 meios de comunicação fecharam suas portas e ocorreram 23 processos de regulação de emprego, segundo a FAPE.

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    “A liberdade da imprensa é uma conquista de nossa sociedade democrática, mas nos últimos tempos comprovamos um alarmante aumento das restrições, como são as coletivas de imprensa sem perguntas, os conteúdos enlatados elaborados pelos partidos” e iniciativas de “diferentes instituições de limitar o direito de informação nas coberturas de suas atividades”, denunciava o manifesto.

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    “Defendemos um jornalismo livre de pressões”, “Não podemos aceitar coletivas de imprensa sem perguntas”, lia-se nos cartazes carregados pelos manifestantes.

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    “Não há trabalho. Agora te propõem ser autônoma por 700 euros ao mês. É uma vergonha”, reclama Belén Martín, de 36 anos, ex-diretora de programas em uma televisão regional e agora desempregada.

    “A única coisa que nos resta é buscar um trabalho fora da Espanha”, acrescenta Sofía León, de 31 anos, sem trabalho há três meses.

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