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João de Deus vai se entregar espontaneamente, diz advogado

Defesa negocia com a polícia os termos para o acusado se apresentar

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 dez 2018, 15h05 - Publicado em 15 dez 2018, 13h00
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  • João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, vai se entregar espontaneamente à polícia, confirmou o advogado do médium, Alberto Toron. A defesa de João de Deus, que foi denunciado por mais de 300 mulheres por abuso sexual, porém, não confirmou se ele pretende se entregar ainda neste sábado (15) – sua prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Goiás na sexta-feira (14), e o prazo estabelecido pela Polícia Civil para que ele se apresentasse era até 14 horas deste sábado.

    Segundo o Ministério Público de Goiás, o médium é considerado foragido. A Polícia Civil acredita que João de Deus não esteja no estado neste momento. De acordo com o delegado André Fernandes de Almeida, a defesa acerta os detalhes para o acusado se apresentar. Ao longo da manhã deste sábado, a Polícia Civil e a defesa do líder espiritual retomaram as negociações. Foram dois telefonemas. “Assim que local e horário forem fixados, será preparada a logística”, disse o delegado.

    Uma das possibilidades é de que integrantes da Polícia Civil sejam encaminhados até o local onde o médium está para que a prisão preventiva seja formalizada. A intenção de advogados é preservar a imagem do cliente. Uma vez preso, ele seria levado para Goiânia, onde faria o interrogatório. 

    O advogado de João de Deus afirmou que a defesa deve entrar com pedido de habeas corpus na segunda-feira. O líder espiritual foi visto em público pela última vez na quarta (12), quando visitou a Casa Dom Inácio de Loyola, onde faz os atendimentos. Em um pronunciamento de poucos minutos, disse ser inocente e estar à disposição da Justiça.

    Desde que a prisão preventiva foi decretada, a Polícia Civil afirma já ter procurado o médium em mais de vinte endereços. Na casa dele de Goiás, no entanto, as buscas não foram feitas. Os endereços já investigados estão sob sigilo. “Há pontos que também estão sendo vigiados”, disse o delegado.

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    A Força Tarefa montada para investigar as denúncias de abuso sexual que teriam sido cometidas pelo médium já reuniu mais de 330 relatos em vários Estados do país. Mulheres que se dizem vítimas também se apresentaram em seis países. João de Deus atende cerca de 10.000 pessoas por mês, das quais 40% são estrangeiras. As mulheres alegam que, depois do atendimento em grupo, eram convidadas para uma consulta individual, onde os abusos eram cometidos. O Ministério Público afirma ainda que quatro funcionários são suspeitos de ter envolvimento nos crimes.

    João de Deus também é acusado pela própria filha, Dalva Teixeira, de abuso sexual. Em entrevista a VEJA, ela contou que os abusos começaram quando ela tinha 10 anos. “Ele é um monstro. Um pai que transa com a própria filha é um monstro”, disse.

    (Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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