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Janot emite parecer contra pedido de auditoria do PSDB

Para o procurador-geral da República, tucanos agem de forma 'temerária' ao questionar o processo eleitoral com base em denúncias nas redes sociais

Por Da Redação
4 nov 2014, 00h25
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  • O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, emitiu nesta segunda-feira parecer contrário ao pedido de auditoria das eleições solicitado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral. Janot, que é também procurador-geral Eleitoral, considerou o pedido uma extravagância, sem base legal e o classificou como “temerário”. Segundo ele, ao pedir a auditoria os tucanos criam risco de uma situação de instabilidade.

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    Nesta terça-feira, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, deve julgar o pedido de auditoria. Toffoli pode tomar uma decisão individual sobre a requisição ou remeter o caso para o plenário da corte.

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    Na ação levada à Justiça Eleitoral, o PSDB pede a verificação dos sistemas de votação e de totalização dos votos “para dissipar quaisquer dúvidas” dos eleitores. Segundo o partido, a auditoria é motivada por uma série de denúncias e desconfianças levantadas por parte da população após o segundo turno, quando Dilma Rousseff (PT) derrotou o tucano Aécio Neves por uma diferença de três pontos. O partido não pede a recontagem dos votos.

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    Redes sociais – Em seu parecer enviado ao TSE, Janot considera que o pedido do PSDB “não tem lastro em um único indício de fraude”. “O requerimento é, pois, temerário, pois visa a promover gravíssimo procedimento de auditoria sem qualquer elemento concreto que o justifique, baseando-se exclusivamente em especulações sem seriedade efetuadas em redes sociais”, escreveu o procurador.

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    De acordo com Janot, o PSDB age de forma “imprudente” ao questionar a credibilidade do processo eleitoral a partir de denúncias feitas na internet. “As redes sociais foram transformadas em local propício para a transmissão do descontentamento de parte das pessoas com o resultado das eleições de 2014, o que muitas vezes resulta em comentários desairosos, ou até mesmo criminosos, circunstância alimentada pelo anonimato de seus usuários”, avaliou o procurador-geral.

    (Com Estadão Conteúdo)

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