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Identificada mãe que deu à luz ao morrer em acidente

Irmã de Ingrid Ribeiro, que vivia em São José dos Pinhais (PR), confirmou morte. Bebê sobreviveu junto a vísceras da mãe, ligado a ela pelo cordão umbilical

Por Estadão Conteúdo 30 jul 2018, 10h26

Familiares identificaram o corpo da gestante que deu à luz uma menina ao morrer em um grave acidente na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), em Cajati (SP), na última quinta-feira, 26. Ingrid Ribeiro morava no bairro Barro Preto, em São José dos Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba, e faria 21 anos nesta segunda-feira, 30.

O corpo, que estava no Instituto Médico Legal (IML) de Registro (SP), já foi levado para a cidade paranaense. De acordo com Adriana Ribeiro, irmã da vítima, o sepultamento será Cemitério Padre Pedro Fuss, em São José dos Pinhais.

Segundo Adriana, Ingrid saiu de casa com destino a São Paulo e não entrou mais em contato. A família viu notícias do acidente com o caminhão e desconfiou que se tratava da jovem. “A todos que estão me mandando msg (sic), querendo informações sobre minha irmã: sim, ela faleceu em um acidente de caminhão e a bebê dela está bem!”, publicou Adriana em seu perfil no Facebook, na noite deste domingo, 29.

Ingrid Ribeiro, que estava em fase final de gestação, viajava de carona quando o caminhão ficou desgovernado e capotou na região da Serra do Azeite, em Cajati. Ela foi lançada para fora da cabine e teve o corpo esmagado pela carga de madeira processada. A barriga e o útero dela se romperam, mas o bebê permaneceu vivo entre as vísceras da mãe. De acordo com o médico Elton Fernando Barbosa, que socorreu a criança, a criança sobreviveu de forma milagrosa, ao se manter aconchegada pelas entranhas da mãe, ligada a ela pelo cordão umbilical.

A criança foi levada ao Hospital Regional de Pariquera-Açu e, segundo os médicos, está bem de saúde. Sem saber que a família já havia dado ao bebê o nome de Jenifer, a equipe do hospital envolvida nos cuidados com a menina a “batizou” de Giovana.

O hospital informou que aguarda a chegada da documentação para liberar a criança à família, assim que receber alta. O motorista do caminhão, Jhonatan Ferreira, também ficou ferido no acidente, mas já teve alta. Ele vai responder a inquérito por homicídio culposo – sem intenção de matar.

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