Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Obras no Museu Nacional podem levar um ano para serem iniciadas

Reunião com ministros reuniu sete maiores bancos do país e representantes do Iphan e do Ibram

Por Agência Brasil Atualizado em 6 set 2018, 12h04 - Publicado em 6 set 2018, 10h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Museu Nacional, destruído pelas chamas no último domingo (2), ainda vai demorar para ser reerguido. A estimativa do governo é que leve de oito a 12 meses para as obras começarem.

    Antes da reconstrução do prédio, será necessária a elaboração de um projeto. Esse plano, que pode levar até um ano para ser implementado, vai definir qual será o valor necessário para execução da reforma.

    “A recuperação do museu vai envolver um projeto executivo. E, depois, um projeto definitivo, que vai levar mais um tempo, de quase um ano, para que as obras sejam iniciadas”, disse o presidente Michel Temer. O pronunciamento de Temer ocorreu na abertura de uma reunião com empresários na tarde desta quarta-feira (5).

    O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, esteve no encontro. “Qualquer tipo de obra ligada a um museu como esse não se faz de um dia para o outro. A recuperação estrutural tem que obedecer a regras de engenharia que demoram determinado tempo”, disse.

    Na reunião também foi discutida a criação de um comitê para reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro. O grupo dará suporte financeiro ao fundo patrimonial. Uma medida provisória será editada para regulamentar a criação desse fundo, de natureza privada.

    Continua após a publicidade

    Participaram do encontro, dentre outros, representantes dos sete maiores bancos em atividade no país, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), além dos ministros da Educação, Rossieli Soares, e da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

    Lei Rouanet

    Apesar de o fundo ser privado, o dinheiro usado por bancos e outras empresas para abastecê-lo terá impacto nos cofres públicos. O dinheiro repassado não terá um caráter de doação e voltará às mesmas empresas por meio de isenções fiscais. Isso porque o governo estuda a aplicação da Lei Rouanet para estimular a participação de empresários e até mesmo de pessoas físicas no fundo patrimonial.

    “Estamos definindo, mediante a utilização da Lei Rouanet, uma adaptação dessa lei, para que tanto empresas quanto pessoas físicas possam contribuir”, disse Caffarelli, após a reunião. Segundo ele, é preciso utilizar mecanismos que incentivem a participação de mais empresas no fundo. A Lei Rouanet, que concede isenção fiscal a empresas que apoiarem projetos artísticos e culturais, foi escolhida como um desses “mecanismos”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.