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Governo faz cartilha para ministros defenderem ‘pedaladas’

A Advocacia-Geral da União preparou um roteiro de perguntas e respostas para os ministros do novo primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff defenderem as manobras fiscais irregulares que provocaram a reprovação do balanço de 2014 pelo Tribunal de Contas da União. De acordo com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, o ministro Nelson Barbosa […]

Por Felipe Frazão 8 out 2015, 20h26
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  • A Advocacia-Geral da União preparou um roteiro de perguntas e respostas para os ministros do novo primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff defenderem as manobras fiscais irregulares que provocaram a reprovação do balanço de 2014 pelo Tribunal de Contas da União.

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    De acordo com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, apresentaram a estratégia de defesa aos ministros durante a reunião convocada por Dilma nesta quinta-feira.

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    A ideia é que os ministros de Dilma saibam como defender as pedaladas fiscais e unifiquem o discurso a favor do governo. O Palácio do Planalto encomendou aos ministros que eles “interajam politicamente” junto às respectivas bancadas, ou seja, convençam deputados e senadores da legalidade das operações rejeitadas pelo TCU. O governo quer que os ministros atuem como formadores de opinião e propaguem os argumentos também em suas bases eleitorais e setores sociais de origem.

    Jaques Wagner afirmou que a presidente parecia “bastante tranquila” quanto à decisão do tribunal e que coube ao advogado-geral, Luís Inácio Adams, contemporizar o resultado negativo por unanimidade (9 a 0) na análise das contas. Conforme relato do Wagner, Adams disse aos parlamentares que 98% das questões que vão à plenário no TCU são votadas por consenso. “Não considero uma derrota”, disse Wagner. “A batalha definitiva será na CMO [Comissão Mista de Orçamento] e depois no Congresso Nacional.”

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