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GO: sedado, mas sem febre, estudante segue em estado grave

Mateus está acompanhado da mãe e do irmão; ele teria passado na tarde deste sábado por uma cirurgia de reparação no rosto

Por Da redação
29 abr 2017, 20h02
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  • Boletim médico do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) da noite deste sábado informa que o estado de saúde do estudante universitário Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, continua grave. Ele, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) número 3 desde sexta-feira, está sedado, respira por aparelhos, mas não tem febre.

    Agredido por um policial militar durante manifestação no centro de Goiânia (GO) nesta sexta, o estudante sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. O quadro de saúde se manteve igual ao informado no boletim médico da manhã deste sábado.

    Segundo o jornal O Popular, de Goiânia, Mateus foi submetido a uma cirurgia de reparação nos ossos frontais, que teria se iniciado às 15h. O boletim divulgado por volta de 19h, no entanto, não trazia informações sobre o resultado da operação.

    Ele está acompanhado no hospital pela mãe, Suzeth Barbosa, que chegou na tarde deste sábado a Goiânia (ela é de Barueri, segundo o jornal) e o irmão, Natanael Barbosa Santos.

    Brutalidade

    Um vídeo compartilhado nas redes sociais e divulgado por órgãos de imprensa locais registrou (a partir do 0:50 seg) o exato momento em que Silva foi atingido por um policial portando um cassetete. Mateus aparece correndo para fugir do tumulto que se vê ao fundo quando um policial militar o atinge na cabeça, empunhando o cassetete com as duas mãos.

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    Em nota, a Universidade Federal de Goiás (UFG) repudiou a violência contra o estudante de Ciências Sociais e cobrou das autoridades goianas a adequada apuração dos fatos e punição aos responsáveis.

    Chefiada pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública Ricardo Balestreri, um especialista na área de direitos humanos, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás instaurou um procedimento investigatório para apurar a atuação policial, esclarecer se houve abusos e identificar os eventuais responsáveis.

    Veja como foi o ataque:

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