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Gestão Haddad quer gasolina mais cara para bancar ônibus

Secretário de Transportes diz que aumento de 10 centavos no preço do combustível poderia congelar a passagem de ônibus no patamar atual, de 3,50 reais

Por Da Redação
2 set 2015, 18h50
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  • O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto (PT), defendeu nesta quarta-feira que os donos de carro subsidiem o transporte público municipal pagando mais pela gasolina. Tatto participou de seminário na Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e afirmou que a gestão Fernando Haddad (PT) tem estudos mostrando que um aumento de 10 centavos no preço do combustível poderia congelar a passagem de ônibus no patamar atual, de 3,50 reais – caso o dinheiro arrecadado com o reajuste seja transferido para o caixa do setor.

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    Haddad defende que a Contribuição na Intervenção no Domínio Econômico (Cide) recolhido pela União seja municipalizada. A mudança também é defendida pela Frente Nacional de Prefeitos. Para Tatto, aumentar o preço do combustível a fim de subsidiar a tarifa é uma questão de equilíbrio entre motoristas e passageiros. “O veículo usa um espaço maior do que ele [o condutor] próprio. É mais uma compensação para privilegiar e incentivar as pessoas a usarem o transporte público”, explicou o secretário. “A gasolina ficaria mais cara em função de ajudar no transporte”, disse.

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    A frota de veículos hoje na capital paulista está em cerca de 8 milhões de veículos, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), enquanto a São Paulo Transporte (SPTrans), da prefeitura, têm quase 15 000 coletivos cadastrados. Entre janeiro e julho deste ano, as linhas municipais transportaram 1,6 bilhão de passageiros.

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    O presidente da NTU, Otávio Cunha, estima que um aumento de 10 centavos no combustível geraria uma receita de 10 bilhões de reais ao setor em todo o Brasil. Cunha explica que o dinheiro poderia ser usado para subsidiar parte dos custos das empresas de ônibus, abaixando ou congelando a tarifa. “Aqui [no Brasil] não temos o agente financiador. Tudo está em cima da tarifa e o usuário não aguenta pagar esse preço, o transporte não melhorar porque depende de investimento. A Cide municipal é interessante”, disse o presidente da NTU.

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    Ex-prefeito de São Paulo, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), se disse contrário à ideia do petista. “Acho que é uma proposta complexa e difícil de ser administrada. Eu acredito que o brasileiro está no limite de suas contribuições e seria um tributo praticamente em cima de todos os brasileiros. Sou contra. Acredito que você pode criar outras formas de financiamento do poder público, do transporte público, mas não tributando o cidadão”, afirmou Kassab.

    (Com Estadão Conteúdo)

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