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Funcionários da Unicamp iniciam greve por reajuste

Servidores rejeitaram proposta de 1,5% de aumento salarial; Unesp e USP também discutem paralisação

Por André Siqueira Atualizado em 23 Maio 2018, 17h11 - Publicado em 23 Maio 2018, 16h17
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  • Campus da Unicamp
    Campus da Unicamp (Divulgação/VEJA/VEJA)

    Os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciaram nesta terça-feira, 22, uma greve para reivindicar reajuste salarial de 12,6%. A universidade ofereceu aumento de 1,5% em reunião na semana passada – proposta rejeitada pelos servidores. Eles reclamam de perdas acumuladas nos últimos três anos.

    Em manifestação nesta terça, os servidores percorreram o campus com cartazes e foram até a reitoria. A Biblioteca Professor Joel Martins fechou as portas. Uma mensagem no prédio ontem informava que o atendimento estaria interrompido por “tempo indeterminado”.

    O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) não divulgou o número de funcionários parados e a reitoria afirma que todas as unidades funcionaram normalmente. Segundo a Unicamp, o aumento proposto “é o que a conjuntura atual permite”. A principal fonte de receita das universidades estaduais paulistas é a cota fixa de 9,57% da arrecadação estadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

    USP e Unesp

    O reajuste oferecido a servidores da Unicamp é o mesmo proposto a trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Docentes da USP aprovaram indicativo de greve a partir de segunda-feira. Na Unesp, nova assembleia nesta sexta-feira decidirá se haverá paralisação.

    Para o professor João Chaves, coordenador do Fórum das Seis, que representa sindicatos de professores e funcionários das três universidades, a proposta de reajuste é “um insulto”. Chaves destaca ainda problemas como falta de reposição de funcionários nas instituições. “Esse dinheiro (do ICMS) tem sido aplicado em várias coisas, menos para a contratação.”

    Em comunicado na semana passada, o Cruesp – conselho formado pelos reitores das paulistas – informou que “envidará todos os esforços institucionais possíveis de recuperação salarial tão logo as condições econômicas permitam”.

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