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Funarte vai pagar cachê para ‘lives’ de artistas em dificuldade

Maestro Dante Mantovani, que reassume o órgão, diz a VEJA que a ideia é ajudar quem está impedido de trabalhar pela pandemia de coronavírus

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 Maio 2020, 16h28 - Publicado em 5 Maio 2020, 16h19

Reempossado como presidente da Funarte, o maestro Dante Mantovani disse a VEJA que vai lançar um edital emergencial para apoiar artistas que estão impossibilitados de trabalhar durante a pandemia de coronavírus. Os artistas irão receber cachê para se apresentarem nos canais virtuais da Funarte.

“Faremos um edital emergencial para apoio aos artistas que estão impossibilitados de trabalhar. Selecionaremos artistas que se apresentarão nos canais virtuais da Funarte”, diz Mantovani. “Um violinista poderá dar um concerto pela internet. Os concertos serão transmitidos pelos nossos canais. Selecionaremos vários artistas, de várias regiões do Brasil”.

Mantovani foi exonerado há dois meses do mesmo cargo que assume agora. Quem o exonerou foi o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, que agora é também responsável pela assinatura da renomeação. O maestro foi exonerado no dia em que a atriz Regina Duarte assumiu o cargo de secretária Especial da Cultura.

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O maestro diz que vai retomar vários projetos que já tinha começado a botar em prática durante sua rápida passagem pelo cargo. Ele, no entanto, não quer bater boca com a secretária Regina Duarte. “Na verdade, fui exonerado quando a secretária Regina Duarte assumiu, foi pedido dela”, diz Mantovani.

Perguntado se Regina Duarte ainda tem condições para permanecer no governo, o maestro respondeu: “É uma decisão dela, você tem que perguntar a ela”. Ao contrário da secretária, que ficou enclausurada em sua residência em São Paulo, durante a pandemia, o maestro Mantovani diz que não vai optar pelo home office. “Vou trabalhar na Funarte. A sede fica no Rio”, diz.

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