A força-tarefa que investiga a chacina da semana passada na Grande São Paulo vai apurar se os assassinatos têm relação com a morte de um policial em Osasco no início do mês, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A chacina deixou 18 mortos e seis feridos em Osasco e Barueri, na última quinta-feira. Ninguém foi preso até o momento.
LEIA TAMBÉM:
‘Justiça’, pedem famílias das vítimas de chacina em SP
Polícia divulga quais armas foram usadas em chacina
Segundo o jornal, dois policiais militares que trabalhavam com o cabo Avenilson Pereira de Oliveira devem ser chamados para prestar esclarecimentos no começo desta semana. O PM foi assassinato em um posto de gasolina de Osasco no último dia 7. O cabo foi morto por dois ladrões que assaltaram o local. A força-tarefa suspeita que PMs praticaram os ataques em série para vingar a morte de Avenilson. Os investigadores também trabalham com as hipóteses de represália pela morte de um guarda municipal na cidade ou disputa por pontos de tráfico.
Os suspeitos do homicídio do policial foram identificados como sendo Thiago Santos Almeida, de 26 anos, e Wagner Rodrigues, de 27, e são considerados foragidos.
A partir desta segunda-feira, policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Delegacia Seccional de Osasco e da Corregedoria da PM começam a colher depoimentos de parentes das vítimas e de testemunhas dos ataques. Sobreviventes também poderão ser ouvidos, se estiverem em condições. O Ministério Público Estadual vai acompanhar as investigações.
Os investigadores analisam imagens de câmeras de segurança para tentar identificar as placas dos carros usados na chacina e a identidades dos atiradores que, em alguns momentos, aparecem sem as máscaras. O material não foi divulgado para não atrapalhar as investigações.
(Com Estadão Conteúdo)