Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Equipe de resgate ganha apoio da Força Nacional; busca pode durar meses

A pedido do governador Romeu Zema (Novo), ministro Sergio Moro (Justiça) envia 60 homens a Brumadinho; área de procura de desparecidos foi ampliada

Por Da Redação Atualizado em 4 fev 2019, 00h26 - Publicado em 4 fev 2019, 00h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um grupo de 60 homens da Força Nacional de Segurança Pública começou a atuar neste domingo, 3, nas operações de resgate em Brumadinho. Segundo a Vale, 226 pessoas ainda estão desaparecidas após o rompimento de barragem da mineradora na cidade – 121 morreram.

    Os militares foram enviados em duas aeronaves pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após pedido do governador de Minas , Romeu Zema (Novo).

    Nas operações de resgate, já estão cerca de 300 homens do Corpo de Bombeiros, além de 950 policiais militares e agentes da Polícia Civil e Defesa Civil de Minas Gerais. Há ainda o reforço de bombeiros de São Paulo e Santa Catarina, assim como policiais de outras regiões no país.

    Dez dias depois da tragédia causada pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, as buscas prosseguem em meio às dificuldades provocadas pelo mar de lama. A tentativa de resgate foi expandida para três áreas ainda pouco exploradas, atingidas pelo fluxo secundário do rejeito.

    A lama, nesses locais, ainda está fluida, dificultando o deslocamento das equipes e configurando o que os bombeiros chamam de “zona quente”. Para acessá-las, devem ser usadas escavadeiras anfíbias, que conseguem se locomover em terrenos úmidos e perfurar a lama.

    Continua após a publicidade

    São nove retroescavadeiras, com esteiras similares à de tanques de guerra. Ainda é difícil e arriscado acessar a área. Durante toda a semana, equipes percorreram as margens da região em acessos por terra e com o uso de helicópteros, operação que segue em andamento.

    Desde o dia 25 de janeiro, quando a barragem da mineradora controlada pela Vale cedeu, o Corpo de

    Bombeiros informa que mais de 1.000 militares, incluindo duzentos bombeiros por dia, foram envolvidos nas buscas e nos salvamentos das vítimas dos rejeitos da mineradora, cuja lama se estende por cerca de 10 km lineares e por uma área de 4 km².

    Continua após a publicidade

    De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), quase 270 hectares de mata (equivalente a 378 campos de futebol) foram destruídos pelo colapso.

    Segundo porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, não há prazo para concluir os trabalhos de busca de vítimas. Ele lembrou que em Mariana, em 2015, foram quatro meses de trabalho.

    (Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.