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Vídeos mostram rompimento da barragem de Brumadinho por diferentes ângulos

Nas imagens das câmeras de monitoramento da Vale é possível ver máquinas, casas, trem e uma ponte sendo engolidos pela lama

Por Da Redação
Atualizado em 2 fev 2019, 15h56 - Publicado em 2 fev 2019, 15h54

Vídeos obtidos pela imprensa brasileira mostram o instante em que Barragem I do Córrego Feijão se rompe e uma onda de lama começa a invadir as instalações da companhia em Brumadinho (MG).

As imagens foram capturadas por câmeras de monitoramento instaladas pela Vale nos entornos da barragem e mostram dois ângulos diferentes do momento em que os rejeitos de minério atingem trabalhadores da empresa que ainda estavam no local.

A primeira filmagem foi obtida com exclusividade pela BandNews e foi registrada por uma câmera que ficava em cima de uma esteira na área reservada aos trens usados para transporte de minério.

De acordo com as imagens, às 12h28, uma nuvem de poeira surge da direção do reservatório que entrou em colapso. Vinte e quatro segundos depois, a onda de lama já está no pátio de manobras dos trens, que fica a cerca de 500 metros da barragem. A área administrativa da empresa estava cerca de 600 metros à frente.

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Pessoas que dirigiam automóveis na área tentaram deixar o lugar nos veículos, mas foram atingidas pelo mar de lama.

O outro vídeo, obtido pela Rede Globo, mostra o momento em que a parte inferior do reservatório começou a ceder. Em três minutos, tudo que estava abaixo da barragem foi completamente engolido pela lama.

Rapidamente, os rejeitos destruíram parte do centro administrativo e do refeitório da Vale, máquinas de mineração, trem, uma ponte, casas, pousadas e currais. Vegetação e rios também foram atingidos. É possível ver um grupo de funcionários da mineradora tentando correr.

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A Defesa Civil de Minas Gerais foi avisada pouco mais de uma hora depois, às 13h37. Esse comunicado era o segundo item a ser cumprido de acordo com o protocolo previsto pela empresa em caso de rompimento de barragem. A primeira ação a ser tomada seria o acionamento de um alarme — que, segundo o presidente da companhia, Fabio Schvartsman, foi “engolfado” pela lama.

Além das instalações da empresa, o rompimento da Barragem I do Córrego Feijão soterrou uma comunidade, destruiu casas e matou pelo menos 121 pessoas. Outras 226 vítimas seguem desaparecidas até agora.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o colapso destruiu cerca de 269,84 hectares de mata, o equivalente a cerca de 378 campos de futebol. A Organização Internacional do Trabalho classificou a tragédia como o pior desastre em uma barragem em todo o mundo nos últimos dez anos.

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