Filha de ex-ministro do TSE suspeita de mandar matar o pai é presa no Rio
Pedido de prisão partiu do MP; Adriana Vilella será transferida para Brasília
Foi presa nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, a arquiteta Adriana Vilella, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, suspeita de participar do assassinato do pai, da mãe, Maria Carvalho Mendes Villela, e da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva. O crime aconteceu em agosto de 2009, quando as três vítimas foram encontradas mortas, após receberem ao todo 73 facadas, no apartamento do casal, em Brasília.
O pedido de prisão preventiva de Adriana foi feito pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e acatado pelo juiz do Tribunal do Júri Fábio Francisco Esteves. O MP considerou que ações dos próprios agentes que inicialmente apuravam o caso estão dificultando as investigações. “Condutas irregulares praticadas por policiais civis, todas com o objetivo de beneficiar Adriana Vilela, obrigaram o MPDFT a rever seu posicionamento anterior que permitia que a acusada respondesse o processo em liberdade”, alega o MP ,em nota oficial divulgada nesta tarde.
Adriana foi apontada como mandante do crime pelo ex-porteiro Leonardo Campos Alves, que confessou ser o autor do triplo assassinato. Em 2010, ela ficou presa por 18 dias, mas conseguiu um habeas corpus e foi libertada. Nesta quinta, a arquiteta foi detida novamente, desta vez em Ipanema, zona sul da capital fluminense, e levada para uma carceragem da Polícia Civil da zona portuária do Rio. De lá, ele será encaminhada para Brasília.