Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Etanol não influenciou nos preços dos alimentos

Com agência Reuters O etanol brasileiro não contribuiu de forma significativa para a alta mundial nos preços dos alimentos. A afirmação foi feita nesta segunda-feira por Dan Mitchell, economista do Banco Mundial que assina o novo estudo sobre o impacto dos biocombustíveis no preço das commodities. Ao contrário dos Estados Unidos e da Europa, o […]

Por Andréa Bordinhão
28 jul 2008, 21h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Com agência Reuters

    Publicidade

    O etanol brasileiro não contribuiu de forma significativa para a alta mundial nos preços dos alimentos. A afirmação foi feita nesta segunda-feira por Dan Mitchell, economista do Banco Mundial que assina o novo estudo sobre o impacto dos biocombustíveis no preço das commodities. Ao contrário dos Estados Unidos e da Europa, o Brasil aumentou a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar e não influenciou, de maneira geral, os preços internacionais do açúcar.

    Publicidade

    O etanol brasileiro não influiu na alta dos alimentos porque a produção de cana aumentou rapidamente e as exportações de açúcar quase triplicaram desde 2000. Enquanto o preço do açúcar subiu apenas 48% de janeiro de 2005 a junho de 2008, o preço do trigo aumentou 127%, o do arroz subiu 170% e o da soja 192%, segundo o estudo. Mitchell destacou que o Brasil usa aproximadamente metade de sua cana-de-açúcar para produzir etanol para consumo doméstico e exportação e a outra metade para produzir açúcar.

    O aumento na produção de cana permitiu que a produção de açúcar passasse de 17,1 milhões de toneladas em 2000 para 32,1 milhões em 2007 e que as exportações pulassem de 7,7 milhões de toneladas para 20,6 milhões de toneladas. Ao mesmo tempo, a participação do Brasil nas exportações globais de açúcar passou de 20% para 40% do total, “o que foi suficiente para que o açúcar tivesse pequenos aumentos, com exceção de 2005 e 2006, quando as colheitas do Brasil e da Tailândia foram afetadas por secas”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Europa e EUA – Já o aumento na produção de biocombustíveis na Europa e nos EUA tem sido estimulado por subsídios e pela legislação. O economista citou a tarifa de 0,54 dólar imposta aos produtores de álcool que queiram exportar para os EUA e os subsídios aos produtores locais que fabricam etanol a partir do milho como fatores que impactaram os preços dos grãos.

    O Congresso americano també determinou aumento na produção doméstica de biocombustíveis, o que exigirá dobrar a produção de etanol e triplicar a de biodiesel para atender à demanda interna. Ainda segundo o estudo, vários países da Europa têm dado subsídios para estimular a produção de biocombustíveis desde 2003, como é o caso da Alemanha.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.