A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar o sumiço de 250 armas de dentro do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. O caso, revelado pelo jornal O Dia, foi confirmado pelo órgão nesta sexta-feira. O armamento, usado por agentes de segurança dos presídios, ficava no depósito bélico de uma área destinada aos presos mais perigosos.
A Seap quer saber se agentes penitenciários estão envolvidos no esquema. O desaparecimento teria ocorrido ao longo dos últimos dois anos, conforme reportagem de O Dia. O encarregado pelo depósito, até o ano passado, era o coordenador de Segurança do Sistema Penitenciário, Jorge da Silva Perrote, substituído por Márcio Luis dos Anjos Rocha. Foi só nesta mudança do responsável pelo controle das armas que se percebeu a falta de mais de duas centenas.