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Engenheiro de prédio que desabou responde a três processos no Crea

Fernando Madeira Salema enfrenta procedimentos no Crea-SP por ter infringido o código de ética do órgão e realizado construções sem autorização

Por Mariana Zylberkan
4 dez 2013, 14h59
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  • O engenheiro Fernando Madeira Salema, responsável pelo prédio em construção que desabou em Guarulhos, na Grande São Paulo, responde a três processos administrativos no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) por realizar duas construções irregulares, sem autorização dos órgãos municipais, e por violar o código de ética do conselho que regula a profissão. Além disso, ele também foi citado em uma denúncia investigada em caráter sigiloso pelo Crea.

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    Segundo a prefeitura de Guarulhos, o último registro referente ao prédio que ruiu foi no dia 14 de maio, feito pela Salema Comércio Construções e Projetos. A empresa apresentou um pedido para acrescentar um mezanino em um dos salões comerciais. O alvará para essa solicitação foi expedido no dia 6 de novembro. O projeto de Salema previa a construção de um condomínio residencial de 3.706 metros quadrados, com trinta apartamentos e dois salões comerciais no térreo.

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    O Crea-SP instaurou processo administrativo para apurar as causas do desabamento. Técnicos já fotografaram os escombros. O órgão também solicitou uma cópia do inquérito aberto pela Polícia Civil.

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    Buscas – Os bombeiros continuam as buscas pelo ajudante de pedreiro Edenilson de Jesus Santos, de 24 anos, o único dos treze trabalhadores que estaria no prédio em construção no momento do desabamento. A carteira com documentos de Santos foi encontrada em meio aos escombros nesta terça-feira. Os bombeiros desconfiam de que ele estava tomando banho no momento do acidente já que um chuveiro foi encontrado ainda com o registro aberto.

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    Cinco casas vizinhas aos escombros estão interditadas pela Defesa Civil desde segunda-feira. As nove famílias atingidas foram encaminhadas para abrigos da região.

    Procurado pela reportagem, o advogado Mauricio Monteagudo Flausino, que defende a empresa, não respondeu aos telefonemas.

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