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Enel mobiliza poucos funcionários, diz diretor da Aneel sobre apagão em SP

760 mil casas continuam sem luz na região metropolitana; presidente de concessionária chegou a dizer que não havia prazo para retomada da energia

Por Da Redação
Atualizado em 13 out 2024, 22h29 - Publicado em 13 out 2024, 21h59

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou neste domingo, 13, que a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia de São Paulo, deixou de cumprir com o plano de contingência para eventos climáticos extremos e colocou poucos funcionários na rua no momento que uma tempestade atingiu a região metropolitana paulista dois dias atrás, deixando milhões de pessoas sem luz.

“A percepção que nós temos a respeito da recuperação do serviço é que a Enel, de fato, não tem atendido todas as expectativas com relação ao ano passado. Claro que esses números precisam ser melhor depurados, porque agora temos uma quantidade de consumidores muito grande que estão interrompidos em função do evento. E há outros consumidores que tem ausência do seu serviço por questões da rotina diária do serviço de distribuição.”, afirmou Feitosa.

A cúpula a agência marcou uma reunião na noite deste domingo com representantes da Enel e de outras empresas responsáveis pelo abastecimento de energia em São Paulo. Até às 14h30 deste domingo, 760 mil casas seguiam sem luz depois das fortes chuvas que atingiram a região no início do fim de semana.

Segundo Feitosa, a empresa deixou de respeitar um plano de contingência que apresentou para a Aneel em novembro de 2023, quando São Paulo sofreu com transtornos causados por outras tempestades. Na época, o documento previa a mobilização de 2,5 mil pessoas para eventos como os que ocorreu na sexta. O diretor-geral da Anel disse que existem 1,7 mil funcionários diretos e indiretos atuando para restabelecer a energia nas cidades neste momento

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Capacidade de mobilização

Thiago Nunes, diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), manifestou preocupação com a situação. “Nos preocupa a capacidade de mobilização da empresa. Em 3 de novembro, demorou 24 horas para recuperar 60% dos consumidores interrompidos. Desta vez, esse patamar só foi atingido em 48 horas. São números que nos trazem preocupação”, afirmou.

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