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Em visita a Israel, Ernesto Araújo é advertido por não usar máscara

Ministro das Relações Exteriores defendeu neste domingo, 7, parceria para desenvolvimento de vacinas e remédios para combater Covid-19

Por Jana Sampaio Atualizado em 25 mar 2021, 21h23 - Publicado em 7 mar 2021, 15h46
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  • O ministro Ernesto Araújo, que se reuniu com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi, foi repreendido durante a cerimônia por não usar máscara. Araújo e Ashkenazi, que dividiam uma mesa e estavam a pelo menos dois metros de distância um do outro, foram chamados para posarem juntos para uma foto oficial. O brasileiro, que não usava o equipamento de proteção individual, seguia em direção ao israelense quando foi advertido pela equipe do chanceler. “Nós precisamos que coloque a máscara”, pediram. O ministro se afastou e colocou o apetrecho antes de se reaproximar do colega.

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    Antes de embarcar para Israel, no sábado, 6, Araújo foi criticado por postar uma foto em que aparecia sem máscara ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e da comitiva que o acompanhou ao país – e que conta com a presença dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Helio Lopes (PSL-RJ). Momentos depois, ele compartilhou uma postagem feita pelo Itamaraty no Twitter e que mostrava Araújo e seu séquito, já em solo israelense, usando o equipamento. As duas imagens foram colocadas lado a lado com as legendas “expectativa” para a imagem respeitando o uso de máscara, e “realidade”, na qual os participantes apareciam sem o item.

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    A postura de Araújo e de seus companheiros é um reflexo da adotada pelo presidente Bolsonaro, que já vociferou frases como “Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, ao falar sobre o recorde de mortes pelo novo coronavírus, e “Pedem pro governo comprar vacina. Só se for na casa da tua mãe. Não tem pra vender no mundo”, ao responder os pedidos da população para que o Governo Federal adquira novos lotes do imunizantes.

    Tamanha confusão acabou, pelo menos neste primeiro dia de trabalho em Israel, manchando a imagem do Brasil. Vale lembrar que o ministro Ernesto Araújo foi ao país tentar fechar parcerias para o desenvolvimento de vacinas e remédios para combater a pandemia da Covid-19.

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    Em pronunciamento, Araújo reconheceu que Israel “dá exemplo de vacinação” e está “liderando o caminho no combate à pandemia”. “Queremos ser parceiros no desenvolvimento de vacinas e de remédios que possam tanto tratar como prevenir contra a Covid”, disse Araújo. Ele disse que o Brasil “tem iniciativas interessantes” na área, sem dar mais detalhes.

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    Em sua fala, o chanceler israelense disse estar ciente do momento difícil pelo qual passa o Brasil em relação à pandemia, e disse que seu país “fará todo o possível” para ajudar. Israel é líder mundial em vacinação, já tendo vacinado ao menos metade da população com o imunizante da Pfizer/BioNtech.

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    De acordo com o Itamaraty, o ministro das Relações Exteriores brasileiro deve se reunir nesta segunda, 8, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Além de Eduardo Bolsonaro e Helio Lopes, integram a comitiva o secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten; o assessor especial da Presidência Filipe Martins; o embaixador Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega; o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto; e o secretário de Políticas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcelo Marcos Morales.

    Com Agência Brasil

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