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Em carta, Eliana Tranchesi disse ter perdido esperanças

Texto foi publicado no blog da filha da empresária em janeiro, quando Eliana já sofria da pneumonia que a levou à morte na madrugada desta sexta

Por Da Redação
24 fev 2012, 11h39
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  • “Sentia como se eu tivesse um filtro negro nos meus olhos, só me fazendo enxergar tristezas”, escreveu Eliana Tranchesi

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    A pneumonia que tirou a vida Eliana Tranchesi na madrugada desta sexta-feira foi diagnosticada e começou a ser tratada pelos médicos há dois meses. Em uma carta de agradecimento escrita pela empresária e publicada no blog de sua filha, Luciana Tranchesi, em 13 de janeiro, Eliana fala sobre a internação no hospital e as complicações do câncer no pulmão, contra o qual lutava havia cinco anos. Luciana seguiu a vocação da mãe e, ao lado dos dois irmãos, comanda uma grife de moda jovem, a 284. A jovem mantém também um blog sobre moda e estilo, para o qual Eliana escreveu três textos, um sobre curadoria de moda, outro sobre o Natal e o mais recente sobre a sua própria doença. Abaixo, os principais trechos da última carta escrita por Eliana Tranchesi:

    “Como muitos de vocês já devem saber, há 5 anos, um ano depois da Operação da Policia Federal na Daslu, fui diagnostica com um tumor no pulmão e desde então luto contra a doença. São batalhas as vezes vencidas por mim e outras vezes por ela. No último final de semana fui diagnosticada com uma pneumonia no pulmão direito.

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    Vim para o hospital e a partir de domingo tive reações muito fortes de efeitos colaterais de um antibiótico que tomei. É um tipo de reação muito rara, somente 0,01% das pessoas a tem. Fui uma delas. Tive um tremendo revertério e pela primeira vez na minha vida não vi luz no meu presente, nem alegrias no meu passado e nem esperanças no futuro.

    Sentia como se eu tivesse um filtro negro nos meus olhos, só me fazendo enxergar tristezas que vivi. Vivi por 3 dias um presente sem alegrias. Nada a ver com nada dos meus dias e nada a ver com minha personalidade guerreira e positiva.

    Esses últimos dias foram de aprendizado, pois pude sentir por 3 dias o que muita gente passa toda a vida sentindo, como se estivesse num túnel sem saída. Pouco a pouco os efeitos passaram e voltei a ser eu mesma, a Eliana de sempre, feliz com os momentos presentes, com lembranças de momentos maravilhosos que vivi e com muita esperança no futuro!” Leia também: Daslu fecha lojas em tributo a Eliana Tranchesi

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