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Do início do século 20, Arcos do Jânio são restaurados em SP

Tombado pelo patrimônio histórico, construção retomou características originais, com tijolos de calcário aparentes; antes, local estava coberto por grafites

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h05 - Publicado em 3 jul 2017, 20h30

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), entregou nesta segunda-feira as obras de restauração dos Arcos da Rua Jandaia, conhecidos popularmente como Arcos do Jânio, na Bela Vista, região central da capital paulista. O conjunto de arcos é tombado como patrimônio histórico da cidade e, com a obra, retornou às suas características originais, com tijolos de calcário aparentes. Antes da obra, o local estava decorado com grafites.

Os arcos se constituem de um muro de arrimo feito para conter a encosta da rua, entre 1908 e 1913, composto por 21 módulos, em arcos separados por pilastras. O muro preenche o desnível existente entre as ruas Assembleia, na sua base, e Jandaia, alcançando cerca de onze metros em seu ponto mais alto.

Segundo a prefeitura, em 2015, após uma ação popular, o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) contratou arquitetos e historiadores para fazerem um parecer técnico sobre a composição dos Arcos. Com base nesse parecer, o órgão criou um projeto de restauro, que foi encaminhado para análise do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp). Com a aprovação, em março de 2016, foi aberto o processo de licitação para contratar a empresa que fez a obra.

O investimento total do restauro foi R$ 791.011, com recursos do Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano (Funcap), cujas receitas são de dotação orçamentária, doações, legados, rendimentos provenientes da aplicação de seus recursos e, principalmente, das multas aplicadas aos proprietários que descumprem as normas de proteção ao patrimônio histórico, cultural e ambiental estabelecidas na legislação vigente.

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De acordo com a prefeitura, foi feita a limpeza de todas as superfícies, a remoção da pintura (superfície de tijolos e guarda-corpo); o registro gráfico e fotográfico do estado de conservação, com mapeamento de danos e patologias identificadas; a conservação das vedações planas (superfícies internas aos arcos), com preparação da superfície, regularização, tratamento de trincas e fissuras; e pintura de acordo com a coloração original; a restauração do guarda-corpo, arcos e pilares; a proteção química do conjunto, com aplicação de velatura em silicato e produto antipichação e a limpeza final.

“A restauração dos Arcos é importante para a valorização de uma tecnologia construtiva pouco conhecida utilizada nos primeiros tipos de construção em São Paulo, que chegou junto com os imigrantes europeus. Os tijolos utilizados na obra são de calcário, que não têm a cor comum de tijolos, são mais acinzentados por conta do tipo de material”, diz a prefeitura em nota.

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(Com Agência Brasil)

 

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