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‘Criminalidade preocupa mais do que terrorismo’, diz Moraes

Ministro da Justiça afirmou que a chance de um ataque terrorista ocorrer durante os Jogos Rio-2016 é ‘próxima a zero’, segundo jornal

Por Da redação
Atualizado em 22 out 2020, 16h20 - Publicado em 20 jul 2016, 09h20

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que a criminalidade preocupa mais do que o terrorismo durante a Olimpíada e Paralimpíada no Brasil. Segundo Moraes, o país não pode passar essa imagem para o restante do mundo. “Teremos número maior de delegações, de turistas de todos os países. Não podemos deixar que se passe imagem de criminalidade no Brasil”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, divulgada na edição desta quarta.

“A questão do terrorismo se combate mais com inteligência e formação, preparando os protocolos e cuidados em aeroportos. Isso é uma parte do treinamento, mas, ao mesmo tempo, tem de fazer um mapeamento da criminalidade”, explicou. O ministro da Justiça também confirmou que é mais provável que pessoas solitárias realizem um atentado do que um grupo, como aconteceu na França na semana passada. Isso porque “um ataque maior, de grupo, precisaria de um planejamento maior”.

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“Como não só o Brasil, mas todo o mundo está fazendo um monitoramento grande, fica mais complexo [de eles agirem]. O monitoramento aos ratos solitários [o termo correto é ‘lobos solitários’] também existe. Qualquer coisa que pareça suspeito, mesmo algo tosco, estamos de olho”, disse Moraes. Para o ministro da Justiça, porém, as chances de um ataque terrorista durante a Olimpíada é “próxima a zero”. Há um mês, VEJA revelou o teor de um relatório da Abin, em que a agência justamente o contrário: segundo a Abin, numa de escala de 1 a 5, o risco de atentados durante os Jogos Rio 2016 está no nível 4.

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Questionado sobre como o governo vai evitar que confrontos entre facções atrapalhem os jogos, Moraes afirmou que “não vai haver”, assim como não houve na Copa do Mundo. “Concordo quando o secretário do Rio, [José Mariano] Beltrame, diz que o problema na segurança não será durante a Olimpíada, pela quantidade de policiais, de informações, de rastreamentos. [O maior problema] será o antes e o depois. Por que alguém vai entrar em confronto quando há cinco vezes mais policiais, força militar com armamento pesado e a Polícia Federal com nove vezes mais policiais? Não há lógica nisso.”

Em relação ao governo francês, que desmentiu nesta terça-feira o plano terrorista contra sua delegação no Rio, Alexandre de Moraes disse que “houve precipitação”. “Ao dizer isso, sem nenhum indício, obviamente tiveram de voltar atrás. Só de jogar essa possibilidade aumenta a sensação de insegurança. Não havia necessidade disso, sem que tivessem um mínimo indício”, afirmou.

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