Condenado, Bruno deve ir para regime semiaberto em 2017

**1/38** No terceiro dia de Tribunal de Júri, Bruno chora ao depor *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**2/38** Goleiro Bruno chora em depoimento à juíza Marixa Fabiane *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**3/38** Juíza Marixa Fabiane ouve Bruno no terceiro dia de julgamento, em Contagem *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**4/38** O ex-goleiro Bruno e seus advogados, Lúcio Adolfo e Thiago Lenoir no Fórum de Contagem, em 06/03/2013 *(Cristiane Mattos/FuturaPress/VEJA)*

**5/38** Sonia Samudio, mãe de Eliza Samudio no Fórum de Contagem, em 06/03/2013 *(Cristiane Mattos/FuturaPress/VEJA)*

**6/38** O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo no Fórum de Contagem, em 06/03/2013 *(Cristiane Mattos/FuturaPress/VEJA)*

**7/38** Chegou a hora do julgamento do goleiro Bruno *(VEJA/VEJA)*

**8/38** Lucio Adolfo, advogado de defesa, conversa com Bruno momentos antes de começar o depoimento do goleiro *(VEJA/VEJA)*

**9/38** Goleiro Bruno e Dayanne no segundo dia do julgamento *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**10/38** Goleiro Bruno ouve Ércio Quaresma, advogado de Bola, acusado de ser o executor de Eliza Samudio *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**11/38** Dayanne, ex-mulher de Bruno, no fórum de Contagem para o segundo dia de julgamento *(Renata Caldeira/TJMG/VEJA)*

**12/38** Lúcio Adolfo, advogado de defesa do Bruno, orienta réu no segundo dia do júri *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**13/38** Célia Rosa Salles é ouvida no Tribunal do Júri *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**14/38** Goleiro Bruno beija a prima Célia Rosa Sales, que depôs no julgamento *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**15/38** Promotor do caso Bruno, Henry Castro *(Marcelo Albert/TJMG/VEJA)*

**16/38** Goleiro Bruno no primeiro dia do julgamento, em Contagem *(Marcelo Albert/TJMG/VEJA)*

**17/38** Juíza Marixa Fabiane entre a acusação e a defesa do goleiro Bruno *(Marcelo Albert/TJMG/VEJA)*

**18/38** Lúcio Adolfo e Thiago Lenoir, advogados de defesa do goleiro Bruno *(Marcelo Albert/TJMG/VEJA)*

**19/38** Goleiro Bruno entre os advogados de defesa *(Marcelo Albert/TJMG/VEJA)*

**20/38** Goleiro Bruno no segundo dia de julgamento *(Renata Caldeira / TJMG/VEJA)*

**21/38** Andréa Silva, ex-namorada de Macarrão chega ao Fórum de Contagem para acompanhar o julgamento do goleiro Bruno *(Alex de Jesus/Folhapress/VEJA)*

**22/38** O ex-goleiro Bruno durante o julgamento no Fórum de Contagem, em 05/03/2013 *(Douglas Magno/O tempo/Futurapress/VEJA)*

**23/38** O ex-goleiro Bruno e seu advogado, Lucio Adolfo, no fórum de Contagem, em 05/03/2013 *(Douglas Magno/O tempo/Futurapress/VEJA)*

**24/38** Goleiro Bruno no banco dos réus para o primeiro dia de júri em MG *(Joel Silva/Folhapress/VEJA)*

**27/38** Caso Bruno - Policiais transportam o goleiro Bruno para o Fórum de Contagem *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**28/38** Caso Bruno - Policiais ao redor do Fórum de Contagem *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**29/38** Caso Bruno - Sônia de Fátima, mãe de Eliza Samudio, chega ao Fórum de Contagem *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**30/38** Caso Bruno - Ingrid, noiva do goleiro Bruno, chega ao Fórum de Contagem *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**31/38** Caso Bruno - O advogado Francisco Simim, que defende Ingrid Calheiros *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**32/38** Caso Bruno - Família tira fotografias em frente ao Fórum de Contagem, onde é julgado o goleiro Bruno *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**34/38** Caso Bruno - Preparação para o julgamento do goleiro, no Fórum de Contagem *(Fabiano Rocha/Ag. O Globo/VEJA)*

**35/38** Caso Bruno - Publicitário André Luiz dos Santos faz protesto em frente ao Fórum de Contagem (MG) *(Alexandre Brum/Ag. O DIA/VEJA)*

**36/38** Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante do goleiro Bruno, está desaparecida desde o início de junho *(Marcelo Theobald / O Globo/VEJA)*

**37/38** Fotos do filho de Eliza Samudio e do goleiro Bruno, em álbum encontrado pela polícia no sítio do goleiro *(Agência Folha/VEJA)*

**38/38** O goleiro Bruno Fernandes e o policial Marcos Paulista, envolvidos na morte de Eliza Samudio *(Agência Globo/VEJA)*

Condenado a 22 anos e três meses, o goleiro Bruno deve começar a cumprir pena em regime semiaberto já em 2017. O julgamento do ex-jogador do Flamengo foi encerrado na madrugada desta sexta-feira, em Minas Gerais, com a leitura da sentença pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues. Acusado de comandar o sequestro e a morte da jovem Eliza Samudio, com quem teve um filho, Bruno foi considerado culpado por quatro crimes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere de Eliza e sequestro e cárcere de Bruninho, seu filho com a ex-amante.

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O cálculo da juíza para chegar aos 22 anos e três meses de pena é o seguinte: por homicídio, 20 anos, reduzidos para 17 anos e seis meses por ele ter delatado o ex-policial Bola; desse total, ele tem que cumprir 2/5, ou seja, sete anos. Como está preso há dois anos e nove meses, poderá progredir para o regime semiaberto em 2017. Por sequestro, Bruno foi sentenciado a três anos e três meses em regime aberto. Por ocultação de cadáver, recebeu pena de um ano e seis meses, também em regime aberto.

Marixa escreveu, em seu veredicto, que o julgamento concluiu haver “culpabilidade intensa e altamente reprovável”, agravada por ter o crime, entre seus réus, “um jogador de futebol famoso”. A juíza afirmou também que um dos agravantes é a “incógnita deixada sobre onde está o corpo da vítima”. “A sociedade reconheceu envolvimento do mandante (Bruno) na trama diabólica”, disse. O promotor do caso, Henry Vasconcelos Castro, pretende recorrer da sentença, pois considera necessária pena entre 28 e 30 anos para o réu. A defesa também anunciou que já recorreu da condenação.

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Se trabalhar na prisão, como vem fazendo até aqui, Bruno poderá ficar ainda menos tempo em regime fechado, já que, a cada três dias trabalhados, o presidiário tem um dia descontado de sua pena.

Dayanne Rodrigues Souza ex-mulher de Bruno, que participou do caso cuidando do menino Bruninho e respondia por sequestro e cárcere privado, foi absolvida a pedido do Ministério Público, que considerou ter ela agido “sob ameaça” dos demais réus.

Julgamento – A condenação no Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi fruto da decisão de sete jurados, cinco deles mulheres. O desfecho final do caso ainda está por vir, com o julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, no dia 22 de abril. Dois ex-policiais ainda estão sendo investigados por suspeita de participação na ocultação de cadáver de Eliza – o mistério até hoje guardado por seus algozes. O Ministério Público acredita que Bola seja o executor e o responsável pelo sumiço no corpo de Eliza.

Henry Castro comemorou mais uma condenação dos réus do Caso Bruno. Foi ele também quem obteve as condenações de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e de Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno, que cumpre pena em regime aberto.

Iniciado na segunda-feira, o julgamento do goleiro Bruno foi bem menos tumultuado que o de Macarrão. E foi marcado por uma tentativa da acusação de reforçar a ideia de que Bruno participou da cena do crime – algo que a defesa e as testemunhas tentaram afastar – e que foi o mandante, a pessoa interessada em obter benefício com a morte de Eliza.

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Para Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, o resultado, apesar de representar um avanço, ainda não é satisfatório. Sônia afirmou que pretende recorrer da absolvição de Dayanne. “Não estou feliz. Mas sinto que o dever foi cumprido. Só vou ficar satisfeita quando puder enterrar minha filha”, disse.

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